Considerado um ‘Dia Nacional’ de protestos e paralisações contra os desmandos do governo federal, data reunirá diversas entidades
Na próxima quarta-feira (18), professores, profissionais da Educação e o funcionalismo público em geral estarão unidos e mobilizados para uma Greve Geral. Os protestos serão realizados em âmbito nacional contra a PEC 32/20 (Reforma Administrativa do governo federal).
Especialmente em São Paulo, o magistério também chamará a atenção para o Projeto de Lei Complementar (PLC) 26/21, do governador João Doria; pelo descongelamento salarial; reajuste de 29,25% para equiparação ao piso nacional; contra o sucateamento e o aumento das contribuição para o Iamspe e pelo fim do confisco previdenciário dos aposentados e pensionistas.
MOBILIZAÇÃO NAS REDES SOCIAIS
Por causa do momento pandêmico, o Centro do Professorado Paulista solicita intensa pressão juntos aos deputados estaduais e federais pelas redes sociais (Twitter, Instagram e Facebook) para que barrem tantos ataques contra o funcionalismo público. Àqueles que forem à mobilização presencial, que não esqueçam dos protocolos sanitários recomendados pela Anvisa, para evitar a disseminação da Covid-19.
PLC 26/21
O governador João Doria (PSDB) enviou para a Assembleia Legislativa (Alesp), no início de agosto, o PLC 26/21, que será discutido nas comissões com urgência. Serão 45 dias para tramitação. O Projeto de Lei Complementar retira mais direitos dos professores, profissionais da Educação e do funcionalismo público como um todo. Em resumo, o Governo do Estado de SP quer aplicar uma espécie de reforma administrativa em São Paulo, antecipando a PEC 32/20 do governo federal Jair Bolsonaro e Paulo Guedes (ministro da Economia).
Abaixo assinado contra o PLC 26/21
O deputado Carlos Giannazi lançou um abaixo assinado contra o PLC 26/21. O CPP apoia a iniciativa e pede apoio dos associados com assinaturas.
Vamos parar pra impedir que nossos direitos continuem sendo roubados .
É uma vergonha pessoas e governos que querem tirar os direitos das pessoas,Deus acima de tudo!
Os professores tem que ser tratados com mais respeito. Enquanto não forem devidamente valorizados, o Brasil não se desenvolverá como país de primeiro mundo. Professores mal pagos, inseguros, sofridos, é o que temos aqui. Senhores políticos, gestores, por favor, vejam como países desenvolvidos tratam seus professores. Tenham coragem de acabar com esse descaso perverso, essa desvalorização crônica. Façam algo de realmente relevante: invistam na educação dando condições plenas para que os professores possam fazer o seu trabalho com excelência. Tenham consciência!