Atualizado em 31 maio, 2023 às 12:45

O CPP recebeu nesta quarta-feira (24), na Sede Central, Vinicius Mendonça Neiva, secretário executivo da Seduc (Secretaria de Estado da Educação de São Paulo).
No encontro com a presidência do CPP foram debatidos diversos assuntos relativos ao magistério. Entre eles o fechamento de salas de aula em várias cidades paulistas, o pagamento do piso nacional aos docentes e as exigências do próximo concurso da Seduc para contratação de 15 mil professores.
Neiva também esclareceu dúvidas dos dirigentes do CPP e prestou contas sobre os 10 pontos levados à Secretaria pelo CPP na reunião do dia 10 de fevereiro.
E como fica o reajuste anual do magistério ?
Concordo com o colega José Celso: nenhum membro da Diretoria do CPP indagou ao nobre Secretário Adjunto da SEDUC sobre a política salarial para o Magistério Público. Será que o Tarciso só pensa nos militares e em seu próprio salário? Segurança Pública implica, antes de mais nada, na valorização da Educação Pública. E para isso é fundamental salários dignos para os Educadores.
Estamos prestes a completar seis meses de um governo e, sinceramente não vejo qualquer raio de luz no fim desse túnel que podemos chamar de educação. Em menos de 1 ano os policiais militares tiveram cerca de 40% de aumento salarial e, os professores apenas e unicamente 10%. Além disso, muitos professores estão prestes a perderem o ALE. Somos a única categoria do funcionalismo público estadual que é constantemente forçada a migrar para um plano de carreira que não proporciona vantagem alguma para a grande maioria dos professores. Plano este, que estabelece o absurdo de considerar como principal critério no processo de atribuição de aula, a jornada e, não o tempo de magistério e os títulos. Ou seja, vivemos o absurdo de professores que mal iniciaram a carreira, tendo muito mais privilégios e salários mais elevados quando comparados com outros colegas ha muito mais tempo no magistério. Deveríamos ter sim um verdadeiro plano de carreira que valorize todos os profissionais. Enfim, diria a esse secretário que estou de saco cheio de blá, blá, blá … E, para os colegas que votaram nesse governo, creio que o mínimo que deveriam fazer é pedir desculpas pela imbecilidade cometida.