Em razão da atual situação vivenciada pelos professores paulistas e na luta incansável pela causa da educação e do magistério, o Centro do Professorado Paulista, que completa 90 anos em 2020, e perseverante por avanços na área educacional e profissional, entregou dois ofícios ao governador João Doria (PSDB), durante visita a Adamantina, em 20 de fevereiro. Um documento feito pela sede regional e outro prontamente encaminhado pela Sede Central.
Ambas as correspondências buscam abertura junto ao governo paulista, visto a falta de diálogo e desapreço em lidar com as entidades de classe.
Luta pela classe Hoje, ser professor é extremamente penoso, sobretudo nas condições atuais das escolas públicas, com total falta de estrutura e segurança, apresentando inúmeros casos de violência que prejudicam a saúde física e mental e levam a situações de licença saúde, readaptação e, muitas vezes, impossibilitam o servidor de concluir a própria carreira.
“Inadmissível o estado mais rico do país estar vivenciando uma situação caótica, tanto na qualidade do ensino, quanto na falta de reconhecimento do trabalho do educador”, ressalta o presidente do CPP, José Maria Cancelliero.
A diretora regional de Adamantina, Marlene Ribeiro, acredita na sensibilização do governo para que discussões a contento sejam iniciadas urgentemente. “Enquanto não houver disponibilidade do governo paulista para os enfrentamentos necessários na área da educação, a involução perdurará.”
Marlene conclui dizendo que a “entidade esta à disposição para dialogar sobre o futuro da tão sonhada educação no estado mais rico do país. Estamos ansiosos e otimistas sempre”. |
Doria disse em Presidente Prudente que o professor no estado é muito bem remunerado por que recebe por produtividade conforme resultado das avaliações (bonus) não recebe o que fica em casa tomando suco de laranja…
Será que o nosso governo tem sensibilidade suficiente para dar ouvidos aos professores e demais funcionários da educação que tanto sofrem com a desvalorização e descaso? É difícil!