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O professor Azuaite Martins de França, diretor da Sede Regional em São Carlos, expressa seu aplauso ao artigo publicado na edição desta quarta-feira (16) do jornal Folha de São Paulo pelo editor, jornalista e tradutor Paulo Werneck, intitulado “Taxa do livro é pedra no caminho do desenvolvimento”.

Quando critica a proposta do atual governo, no bojo da reforma tributária, o articulista traduz o pensamento das pessoas civilizadas deste país: “O livro é a liberdade de expressão encadernada. Os livros precisam circular com a mais absoluta fluidez, pois transformam os indivíduos e a sociedade. Por isso eles são os primeiros a ser proibidos (ou ameaçados de taxação) quando o autoritarismo começa a mostrar suas garras”.

Em sua opinião, taxar livros significa impedir que o conhecimento circule. “É danoso ao país. Não há riqueza maior do que investir na formação de novas gerações fundamentadas na educação, que tem como um de seus instrumentos mais preciosos os livros”, disse na tribuna de ontem na Câmara Municipal.

O vereador Azuaite Martins ressaltou que concorda com Werneck quando diz que a taxação do livro é uma pedra no caminho de futuros advogados, médicos, engenheiros, professores. “Poderíamos criar um índice de desenvolvimento humano e econômico associado à circulação de livros”, escreveu ele, que acrescentou: “Ainda não se inventou um meio mais poderoso e mais barato que o livro para ensinar a ler a escrever”.