É indiscutível a importância que a leitura tem para a formação de qualquer pessoa. Os livros ajudam não só a melhorar o vocabulário, mas também a acumular conhecimento e até experiência. Verdade que comprar livros não sai barato, e nem todos têm dinheiro suficiente para isso. Mas aí entram em cena as bibliotecas públicas, onde é possível exercitar a leitura de graça.
Algumas pessoas sabem aproveitar muito bem essa alternativa. Durante a Bienal Internacional do Livro, que terminou no domingo passado, os maiores leitores das bibliotecas públicas de São Paulo contataram suas histórias.
Djalma Dener, 18, por exemplo, chega a retirar 14 livros de uma vez. Desde os sete anos ele frequenta a biblioteca Josina Rocha, em Artur Alvim (zona leste). Já o professor universitário Edmundo Juarez Filho, 56, é sempre visto na biblioteca Mário de Andrade, no centro. “Quando estou lá não sinto fome”, disse esse verdadeiro devorador de livros.
A Mário de Andrade, aliás, é a principal biblioteca da cidade. Foi reinaugurada em 2011, após décadas de descaso. Em 2006, soube-se que haviam sido roubadas obras raras, incluindo gravuras de importantes artistas. Lamentável.
Mas hoje em dia, depois de ter passado por uma grande modernização, a biblioteca voltou a ser procurada pela população. Além do acervo de mais de 3 milhões de volumes, oferece várias atividades culturais para seus visitantes.
Melhorar as bibliotecas públicas é uma boa maneira de incentivar o contato com os livros. O exemplo dos campeões de leitura está aí para provar isso.