Foto: CPP Adamantina

Professores da região realizaram protesto contra projeto do governo estadual que atinge o magistério paulista

Uma carreata liderada pela Sede Regional do CPP Adamantina, realizada na tarde desta segunda-feira (28), marcou o protesto de professores e funcionários da Educação, da cidade e região, contra o Projeto de Lei Complementar (PLC) 03/2022, de autoria do Governo do Estado de São Paulo, que tramita na Assembleia Legislativa (Alesp). A categoria reclama que a aprovação pelos deputados estaduais, caso ocorra, imporá prejuízos à carreira do magistério paulista.

O grupo se concentrou no trevo principal de Adamantina, na área de acesso ao Parque Itamarati. De lá, partiu, por volta das 17h, pela Vila de Acesso, Rua Joaquim Nabuco, Avenida Rio Branco, Rua Santos Dumont, Avenida Capitão José Antônio de Oliveira, Rua General Isidoro, Avenida Rio Branco e Avenida Santo Antônio, com dispersão no pátio da feira. A carreata contou com carro de som e bandeiras.

VOTAÇÃO

O PLC 03/22 foi colocado em votação na última quarta-feira (23) na Alesp e não prosperou, abrindo esse novo espaço de mobilização entre os professores. Na quarta-feira passada diferentes partidos políticos obstruíram sua tramitação, não sendo possível quórum suficiente entre os deputados para aprovar o roteiro de votação que permitiria a deliberação sobre o PLC.

Agora, a decisão sobre o futuro do PLC está nas mãos dos deputados estaduais. A pressão dos educadores é para tentar buscar votos contrários entre os parlamentares para que a matéria seja rejeitada.

SAIBA MAIS SOBRE O PLC 03/22

Os professores, por meio de diferentes organizações de classe, entidades e sindicatos, inclusive o Centro do Professorado Paulista, questionam as medidas, apontando que as alterações propostas pelo governo estadual irão impactar na perda de direitos conquistados pelos profissionais ao longo de anos. A proposta, segundo sindicalistas, é um desmonte da educação pública no estado, propõe pagar subsídios em vez de reajustes de salários e, quem aderir, estará abrindo mão de direitos atualmente garantidos e terá a jornada aumentada, entre outros ataques aos educadores.