Várias entidades, associações, sindicatos, representantes dos mais diversos setores da sociedade civil, reunidos em 20/2 no vão livre do Masp, protestaram contra o cancelamento da Conferência Nacional de Educação e apoiaram a urgência da composição de um Plano de Educação para toda a população. A participação popular nas politicas de educação, o repúdio ao cancelamento da CONAE – 2014 e a defesa de um Plano Nacional de Educação são os principais objetivos para que todos os que defendem uma educação com ensino de qualidade saiam às ruas para defender, especialmente a escola pública.

A CONAE – 2014 ,foi programada para os dias 17 a 21 de fevereiro do corrente ano e contou com a participação de milhares de pessoas que se envolveram em etapas municipais e estaduais que apresentaram como proposta o que entenderam ser o melhor para a educação. Entretanto, todos foram surpreendidos com cancelamento, uma vez que não se adia em evento tão importante por nove meses. O MEC  simplesmente adiou, de forma unilateral e arbitrária, a etapa CONAE – 2014. Essa decisão frustrou a todos que lutam pela educação.

 

Mas, infelizmente, aqueles que nunca saíram dos gabinetes, não sabem a realidade da educação em nosso País.É preciso que adentrem as escolas, as salas de aula e tenham contato direto com professores, alunos, pais, e até com políticos que, de fato, defendam um ensino de qualidade à altura da grandeza do Brasil. Para a CONAE – 2014, estava tudo devidamente agendado, preparado. Era só dar o pontapé inicial e realizá-la. Mas, talvez o desconhecimento da realidade, levou os senhores do MEC a tomar uma atitude antipática, absurda, que adiou, ou melhor, cancelou a realização da CONAE – 2014,  prejudicando, mais uma vez, a concretização de um Plano Nacional de Educação satisfatório.

 

A professora Loretana Paolieri Pancera –  expressou no protesto toda a sua preocupação: “estão brincando com a educação. É um absurdo a educação chegar a um  ponto tão precário. Como participante da Conae o CPP luta para o não adiamento das discussões. Devemos convocar um ato público, em Brasília, para chamar a atenção do governo federal. Não podemos desistir. A educação é  o futuro do país. Nada nos demoverá da luta. Educação para todos. E de qualidade.”declarou a 1ª vice-presidente do Centro do Professorado Paulista que concedeu  entrevista à rádio Brasil Atual e à Revista Educação. A professora Maria Lúcia de Almeida, 3ª vice-presidente do CPP, presente ao  protesto e também foi entrevistada pela Revista Educação.

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SECOM/CPP
 

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