Gratificação anunciada em 15 de julho; medida tem que passar na Alesp. O CPP é contra abono e sim a favor pelo reajuste salarial
O governador João Doria (PSDB) anunciou, na última sexta-feira (15), Dia do Professor, o pagamento de R$ 1,155 bilhão em abono salarial aos profissionais do magistério do estado de São Paulo. A gratificação será destinada a 190 mil servidores, incluindo os temporários. Cada um receberá até R$ 16.250, dependendo da carga horária semanal.
A previsão é que o dinheiro, referente aos trabalhos de 2021, comece a ser pago entre novembro e dezembro deste ano. No entanto, o projeto de lei depende da aprovação da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), onde o texto deve ser analisado pelos deputados ainda neste mês. Durante o evento de anúncio, realizado, Doria afirmou que não há a menor hipótese de a Alesp não concordar com um projeto como esse”. O governador defendeu que esta é uma ação de reconhecimento aos profissionais do magistério em um momento em que ainda se vive uma pandemia mundial.
Os critérios para elegibilidade do pagamento incluem a jornada de trabalho na rede estadual, tempo de trabalho na rede estadual (o pagamento será proporcional aos meses trabalhados neste ano) e a frequência. O abono não está atrelado às metas e não será incorporado aos vencimentos. Ainda que o dinheiro extra ajude os profissionais do magistério, a categoria critica o fato do governo estadual estar “atacando” os servidores de outras maneiras, precarizando não apenas a área da educação.
Loretana Paolieri Pancera, primeira vice-presidente do CPP (Centro do Professorado Paulista), lembra que o último reajuste salarial que a categoria teve foi em 2014. “Passaram-se sete anos sem que o salário do magistério fosse reajustado. Não somos favoráveis ao abono, queremos um reajuste real para combater esta grande inflação.”
Vale ressaltar que mais uma vez aposentados, pensionistas e agentes de organização escolar estão excluídos desse abono.
Outra crítica é ao PLC (Projeto de Lei Complementar) 26, que muda as regras do funcionalismo público em São Paulo e está em tramitação na Alesp. “O PLC 26 caba com a carreira do professor”, diz Loretana.
Fonte: Agora São Paulo
Senhor doriana, nós nos veremos nas eleições de 2022. Você pode contar que não votaria em seu partido – psdb – nem em outros que torpedearam nossa carreira – alckmin e assemelhados. Esse é meu recado para vc, no Dia dos Professores. Como aposentado, e depois de ter dedicado 40 (quarenta) anos de minha vida à SEDUC, sinto-me um LIXO. Vamos dar o troco aos políticos que nos tratam desse jeito. Aguardo os futuros candidatos ao governo do estado de SP posicionaram-se sobre o descalabro como nós, professores aposentados, somos mal-tratados!!!
Eu só acredito nisso quando o dinheiro estiver na conta. Quantas vezes já fomos enganados por números!! Todos precisam de dinheiro, mas se houvesse aumento salarial seria o mais viável neste momento de crise nacional e alta inflação…
O que o CPP sobre esse assunto. Os aposentados e agentes estão indignados.Será que o aposentado só terá confisco????
Vamos pegar esse dinheiro, depois brigamos pelo aumento.
É um absurdo novamente abono, a quem isso ajuda, abono não é aumento favorece alguns no momento e depois tudo volta como está, esses que receberam percebem que o dinheiro acabou e vão reclamar. Porque não transforma esse dinheiro em aumento a todos ? Estamos novamente a mercê de um governo que já está através desse abono se preparando par as eleições 20200.
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Parece-me óbvio que não há como a ALESP não concordar com esse abono, pois trata-se da verba do FUNDEB, a qual já é de direito dos professores! O que vinha acontecendo é que essa verba era redistribuída de acordo com o resultado do SARESP, indo totalmente contra o disposto na lei do FUNDEB, a qual garante ISONOMIA entre os professores! Todavia, nunca foi feito nada para mudar esse quadro. A diferença é que agora, sem metas projetadas, todos receberão uma parte dessa verba a qual, diga-se de passagem, na apresentação foi lindo de se ver. Na prática, sabe-se lá quanto cada um receberá! Em relação ao último reajuste salarial que a categoria teve (2014), ainda encontramos veículos de comunicação noticiando que houve um reajuste há 2 anos atrás, quando tivemos a EQUIPARAÇÃO SALARIAL, uma vez que alguns profissionais ainda recebiam abaixo do piso. Também nada foi feito contra a veiculação dessa notícia, fazendo todos acreditarem que houve reajuste! Jogada semelhante ocorreu quando houve a bonificação em 2018 ou 2019 (se não estou equivocado quanto ao ano), quando anunciaram que os professores recebiam cerca de R$ 4.000,00 ou muito mais, informando à população para verificarem os vencimentos no site da Transparência nos meses em que o bônus foi recebido, gerando tal valor para alguns. Nada foi feito! Então, sinceramente, deve-se informar à sociedade a verdade dos fatos, ou toda luta será inútil!
Os professores da rede Estadual de São Paulo precisam de aumento salarial corrigido pela inflação, plano de carreira, para que a profissão seja valorizada e reconhecida.
Não a PLC 26!
O que precisa é devolver tudi que tem sido retirado desde setembro de 2020 um ABSURDO !!
O abono salarial que o Governador concederá à categoria do magistério será muito bem-vindo, em especial neste momento de pandemia mundial e alta da inflação.
Inflezmente, tal concessão será apenas aos profissionais que se encontram em atividade. Mais uma vez, os aposentados foram esquecidos, “jogados na lata de lixo da administração pública”.
“Esta é uma ação de reconhecimento aos profissionais do magistério em um momento em que ainda se vive uma pandemia mundial”, disse o Governador, em seu anúncio de concessão do abono salarial, na data em que comemora o Dia do Professor. Para o João Agripino Doria, a pandemia e a alta da inflação só existem para quem está na ativa. É muita falta de sensibilidade demonstrada por quem governa o mais rico estado do país.
Como o abono salarial a ser concedido “é uma ação de reconhecimento aos profissionais”, e não está sujeita a nenhum critério de avaliação da categoria, apenas à jornada e frequência, acredito em mais uma ação judicial que os aposentados com paridade terão que impetrar para, também, fazer jus a esse abono.
Qualquer semelhança com a GAM – GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE DE MAGISTÉRIO e GGE – GRATIFICAÇÃO DE GESTÃO EDUCACIONAL é mera coincidência.
E os aposentados nada!! O que o CPP vai fazer neste sentido!!
Os professores merecem sim reajustes e o abono tbem, ensinar não e fácil, ….são pra poucos o amor , reconheça de valor a isso..
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