Segundo o IBGE, a cidade de São Paulo é a mais populosa do Brasil, com 12 milhões de habitantes. Gente de todas as etnias, sotaques e bagagens culturais.

 

O fato é que ninguém até hoje conseguiu  um  adjetivo que possa decifrar com exatidão o que representa uma das mais fabulosas megacidades do mundo, o principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América do Sul.

 

Inquestionável, porém, é a sua origem, graças à ação educadora do padre Anchieta, figura fundamental na fundação da cidade. 

 

Quais seriam os sonhos daquele jovem jesuíta, franzino de corpo, de olhos bem vivos ao desembarcar na Bahia, em 1553, quando deixou para trás Ilhas Canárias, (Espanha), onde nasceu ? 

 

Anchieta revelou-se um batalhador incansável, a serviço da educação. Fundou em 1554, o Terceiro Colégio Regular do Brasil, consagrando-o a São Paulo, o Apóstolo, porque ali foi realizada a missa inaugural, em 25 de janeiro.

 

Anchieta é considerado, também, o fundador da Literatura Brasileira.  

 

Em homenagem ao 464º aniversário da cidade de São Paulo, o Centro do Professorado Paulista celebra a tenacidade do primeiro professor do Brasil e a sua dedicação em ensinar brancos, índios e mamelucos.

 

A verdade é que aquele que escreveu o célebre “Poema em Louvor da Virgem Nossa Senhora”, nas areias da praia de Iperoig, revelou-se um gigante, empenhado na construção de um colégio no Planalto de Piratininga, berço da futura cidade de São Paulo.

 

Dizem que mesmo com pouca idade, Anchieta  tinha o aspecto de um velhinho, devido à deslocação de uma vértebra após uma escada que acidentalmente caiu em suas costas antes de vir para o Brasil.  

 

Entretanto, nada impediu de tornar-se um dos grandes pilaares da história da velha São Paulo de Piratininga.

 

Vida longa à nossa altiva megacidade. Viva, São Paulo!