É importante frisar que os menores infratores (1,80 m e 75 kg) que a Fundação Casa libera para as ruas e que voltam às escolas com a pecha de garantia de “liberdade assistida” estão provocando situações assustadoras nas instituições estaduais de ensino. Em Itapevi, precisamente no bairro de Amador Bueno, vários deles estão ameaçando funcionários e professores, com gestos como se estivessem armados. Chamam os funcionários para a rua para brigar e discutem muito. Se a Fundação Casa, que é o lugar adequado para esses jovens, não possui a capacidade de lidar com esses infratores, não será uma escola pública que irá educá-los, uma vez que não querem saber de educação, mas, sim, de ameaçar funcionários e delinquir. É de bom alvitre que esta situação seja imediatamente analisada pelas autoridades competentes, porque da forma em que se encontra, piores resultados virão. Não é preciso ser muito inteligente para saber que uma instituição de ensino sem nenhuma segurança adequada não serve para o papel de Fundação Casa.

Por Alberto Nunes, Itapevi