Em tempos de crise econômica, aumenta a preocupação dos pais e das escolas particulares com o peso das mensalidades no orçamento doméstico. Uma das estratégias que ganham força é a contratação de seguros educacionais – pacotes que cobrem as parcelas em caso de desemprego, invalidez ou morte dos pais.

 

Esse tipo de seguro também é usado no ensino superior privado. Geralmente, o serviço é contratado pela própria escola, que funciona como ponte entre os responsáveis financeiros e a seguradora. O valor, que varia entre 1% e 3% do preço da mensalidade, já é incluído nas parcelas pagas pelas famílias.

 

Os pais ainda podem optar por taxas extras, que cobrem os custos da escola com em casos de repetência, por exemplo. Há ainda modalidades em que a seguradora se encarrega de bancar o curso pré-vestibular e até a formatura.

 

No pacote convencional, quando um dos pais morre, a seguradora assume as parcelas mensais até o fim da educação básica ou da etapa escolar, a depender do formato do contrato. Se um dos responsáveis perde o emprego, as parcelas são pagas pela seguradora por um período que costuma variar de três a seis meses, estimativa de tempo para recolocação no mercado.

 

As escolas também recorrem a outros seguros. Se o aluno sofre acidente dentro do colégio, há cobertura das despesas hospitalares. Caso se afaste por motivos de saúde, há a possibilidade até de bancar um professor para aulas particulares em casa. Nos últimos anos, também cresceu nas escolas privadas a busca por seguros antibullying. Além de bancar indenizações a vítimas, as seguradoras podem arcar com gastos de advogados e tratamentos psicológicos.

Secom/CPP – as informações são do ‘O Estado de São Paulo’