Um estudo realizado pela Apae de São Paulo mostra que crianças com deficiência intelectual em escola comum se desenvolvem melhor do que em unidade especial. Em 2007, a Apae de São Paulo decidiu seguir as recomendações internacionais (ONU) para que crianças deficientes frequentassem escolas comuns.

 

Com isso, o colégio especial foi extinguido e apenas atividades de apoio aos jovens passaram a ser oferecidas, o que levou famílias a matricular as crianças em outras escolas de ensino fundamental. A partir disso, a Apae conseguiu acompanhar a evolução de 62 delas. 40 em escolas públicas regulares; 22 em especiais.

 

Nas escolas regulares as crianças tiveram avanços, como locomoção pela escola e práticas de higienização e alimentação sem necessidade de ajuda de um profissional. Além disso, começaram a procurar colegas para brincar e também buscaram participar de atividades espontaneamente. Também conseguiram transmitir ideias a partir da fala, de gestos e imagens. Nas escolas especiais, porém, não foi identificado avanço significativo.

 

O estudo é considerado o primeiro quantitativo sobre o assunto no país.

 

SECOM/CPP