“Elimine a experiência e o bom-senso de quem já passou dos 60 anos e não sobrará bastante experiência ou bom-senso para governar o mundo”, disse Henry Ford. Uma conclusão bem apropriada para se comemorar o Dia dos Aposentados no dia 24 de janeiro, e chamar a atenção para a valorização daqueles que já conquistaram o direito de não mais trabalhar. Em nosso País, entretanto, direito não é, nem de longe, nada parecido com o que entendemos por conquista.

Contemplados com um tratamento de qualidade para lá de duvidosa, um sistema de aposentadoria composto por desumanas medidas consegue reforçar ainda mais as injustiças e aprofundar as desigualdades sociais. Leis arbitrárias desafiam diariamente o aposentado brasileiro. Por isso, o Brasil acumula uma dívida que vai além do abismo financeiro. Um constrangimento moral, uma vergonha exposta, que parece não ter fim.

 

Lembre-se: em 24 de janeiro, comemora-se o Dia Nacional do Aposentado. A data foi escolhida porque nesse mesmo dia, em 1923, ocorreu a assinatura da Lei Eloy Chaves, criando assim, a caixa de aposentadorias e pensões para os empregados de todas as empresas privadas das estradas de ferro no Brasil.

 

SECOM/CPP