A Prefeitura de São Paulo não vai aumentar o limite de alunos para aulas presenciais em fevereiro. As escolas públicas e particulares podem receber até 35% das matrículas, mas parte delas tem pressionado para que o limite seja ampliado para 70%. A gestão Bruno Covas diz que a avaliação para alterar o limite só deve ocorrer no fim do mês. A previsão é de que na próxima semana seja concluída mais uma etapa do inquérito sorológico que irá observar o impacto do retorno das aulas presenciais.

Donos de escolas particulares têm pressionado a gestão municipal para liberar o atendimento de mais alunos, alegando que o governo do estado, sob João Doria (PSDB), já autorizou a ampliação. Pelas regras do Plano S]ao Paulo, escolas em cidades na fase amarela da pandemia podem atender até 70% dos alunos. No entanto, os municípios podem ter regras mais restritivas do que as do governo estadual.

Apesar de ter ampliado o limite, a própria gestão Doria decidiu manter o limite de até 35% dos alunos nas escolas estaduais. O limite menor na capital foi definido antes mesmo de a cidade progredir para a fase amarela. Um decreto de 27 de janeiro, quando São Paulo ainda estava na faixa laranja, restringiu o atendimento a 35% e condicionou a ampliação a uma nova avaliação da Secretaria Municipal de Saúde.

O secretário Edson Aparecido disse à Folha de São Paulo que ainda é cedo para mudar a regra, já que é preciso mais tempo de análise do impacto da reabertura das escolas na cidade. “Precisamos de 15 dias para observar os efeitos da volta às aulas.”

Fonte: Folha de São Paulo