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De 19 a 31 de outubro, a Primavera Editorial realizará uma série de eventos online para celebrar a produção literária feminina e reforçar a importância da prevenção ao câncer de mama

Alusivo ao Outubro Rosa e destinado a celebrar a produção editorial feminina, a Primavera Editorial anuncia a 1ª Feira de Livros Rita Lobato, uma iniciativa que vai reunir players do mercado editorial brasileiro como Jandaíra, Grupo Autêntica, Grupo Editorial Pensamento, Quintal Edições, Dita, Blusher e Luas Editora. O evento online acontece de 19 a 31 de outubro e contará com uma ampla programação de rodas de conversa, abordando temas como gênero e as diversas normas sociais que validam essas construções. A ideia é associar os temas à uma produção literária de qualidade e debates propositivos. A feira é uma homenagem à primeira mulher formada em medicina no Brasil, que se especializou em obstetrícia pela Universidade Federal da Bahia, em outubro de 1887. Um passado feminino que nos ajuda a entender o presente e construir novos arranjos futuros.

Segundo Lu Magalhães, presidente da Primavera Editorial, a proposta do evento é reunir editoras brasileiras que têm investido em um catálogo de alta qualidade e genuinamente interessadas em debater temas relevantes para as mulheres. “Na programação online, vamos abordar temas como a saúde mental feminina, gordofobia na ginecologia, saúde sexual holística, tecnologias como ferramenta para combater o preconceito na medicina, entre outros. Não são temas triviais ou fáceis, mas são muito relevantes para elevar a régua desse debate que precisamos fazer sobre as diferentes formas de preconceito contra as mulheres. E, complementando esses diálogos, temos os livros que sempre dão suporte para qualificar essas rodas de conversa. Para a Primavera Editorial, é um privilégio liderar uma iniciativa como essa”, afirma.

Na percepção de Giovanna Pires, livreira da Primavera Editorial e coordenadora da 1ª Feira de Livros Rita Lobato, o evento é uma oportunidade ímpar para enxergar a saúde feminina de uma forma plural, com diversas abordagens e perspectivas, mostrando que cada mulher precisa reivindicar o direito ao tipo de saúde que é mais adequado para si – e questionar a forma capitalizada em que a medicina trata nossos corpos. “É um diálogo que tem início nos eventos com convidadas incríveis e que continua com as inúmeras publicações das editoras participantes, que trazem ainda mais informações sobre os assuntos pertinentes para o autoconhecimento de qualquer pessoa que se identifica como mulher”, afirma.