Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas maiores de 60 anos, no Brasil, mais do que triplicará nas próximas décadas: de 19,6 milhões, em 2010, para 66,5 milhões, em 2050. Assim, é preciso garantir a melhor qualidade de vida possível a estas pessoas e, nesse contexto, a vacinação é de extrema importância.
Por conta das alterações imunológicas ocorridas ao longo do processo natural de envelhecimento, os idosos são mais suscetíveis ao surgimento de algumas doenças infectocontagiosas, principalmente as do aparelho respiratório. Dessa forma, é fundamental que a população se conscientize sobre a importância da vacinação e se envolva nas campanhas, que muitos não participam, principalmente a da gripe. Em 2018, muitos municípios tiveram que prorrogar o prazo da campanha, pois não atingiram a meta dos grupos vulneráveis, inclusive no grupo de idosos.
Sem contar que é de extrema urgência que o Brasil ainda avance em sua campanha de imunização contra a Covid-19. Em agosto, o Ministério da Saúde apontou que cerca de 8 milhões de pessoas estavam com a dose atrasada. Atualmente, muitos brasileiros esperam por sua vez de completar o esquema de imunização. Mas isso não é um impeditivo para a implementação da dose extra.
O objetivo da terceira dose é garantir aos idosos maior proteção do ponto de vista imunológico. Estudos revelam que é importante que a terceira dose seja de um imunizante da primeira e segunda doses, dando preferência às vacinas da Pfizer, AstraZeneca e Janssen. Essa combinação de vacinas promove uma imunidade mais robusta, com a maior produção de anticorpos e com a possibilidade de neutralizar o Sars-Cov-2.
CPP incentiva a vacinação
A professora Loretana Paolieri Pancera, atual primeira vice-presidente do Centro do Professorado Paulista, tomou a terceira dose no dia 6 de setembro e diz que o reforço da vacina da Covid-19 é importante, principalmente para conter as variantes do vírus, como a Delta. “É única arma que temos para combater este vírus maldito”, declara. E faz um apelo: “Que a população não deixe de se vacinar. É relevante que se imunizem para que possamos começar o ano de 2022 juntos”.