O MEC (Ministério da Educação), que previa a implementação da reforma do ensino médio em 2018, já trabalha com a hipótese de que o novo currículo só passe a valer em 2019 nas escolas brasileiras. A aprovação da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), essencial para concretizar as mudanças sugeridas, “é algo que demora”, disse a secretária executiva da pasta, Maria Helena Guimarães de Castro. “A reformulação também vai exigir muito de cada Estado.”
 

Em evento para divulgar os resultados do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2015 por escola, autoridades do MEC não quiseram comentar a reformulação desta etapa – considerada o gargalo da educação básica no Brasil. Presente no início da coletiva, o ministro Mendonça Filho pediu licença logo após a primeira pergunta e se retirou, pois teria de viajar.
 

A flexibilização do ensino médio, apesar de tomar como base propostas de especialistas e discussões feitas no Senado Federal desde 2013, é alvo de críticas por ter sido feita por meio de medida provisória. A possível exclusão de disciplinas como Artes e Educação Física também causou polêmica, e concentra grande parte das 567 emendas de parlamentares ao texto enviado ao Congresso.

Fonte: Rádio Bandeirantes