Se não for prorrogado ou substituído, o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação) terminará em 2020.
 

Preocupados com os riscos que corre a educação pública numa eventual ausência do fundo, educadores, estudantes e políticos que apoiam a sua permanência reuniram-se na Câmara Municipal de São Paulo para um seminário acerca do assunto.
 

Por iniciativa da Comissão de Educação, Cultura e Esportes (CMSP), presidida pelo vereador Eliseu Gabriel e Sueli Montini, Presidente do Conselho Municipal de Educação (CME), o evento contou com a presença do ex-secretário de Educação Cesar Callegari; Daniel de Bonis, secretário-adjunto da Secretaria Municipal de Educação de S. Paulo; deputado federal, coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Educação, Idilvan Alencar; e Olavo Nogueira Filho, diretor de Políticas Educacionais do Todos pela Educação.
 

Montini ressaltou a importância de se criar uma carta ao Senado com a indicação da conservação do Fundeb, fundamental para a garantia de acesso à uma educação democrática aos brasileiros. “Nossa meta é: nenhum risco para a educação pública. O Fundeb tem que ser permanente. Se não for esse, tem que ter outro no lugar”, ressaltou.
 

O vereador Eliseu Gabriel salientou a importância do Fundeb e os riscos para o ensino e professores sem o fundo: “É uma conquista importantíssima. Se não for feito nada, a gente corre o risco de ter uma situação dramática no País com relação aos recursos para as escolas na educação pública do Brasil”.
 

O vereador Eduardo Suplicy também prestigiou o evento.
 

O Centro do Professorado Paulista foi representado pela diretora Maria Claudia de A. Viana Junqueira.
 

O Seminário “Fim do Fundeb – Os Riscos para a Educação Pública e para os educadores” foi realizado em 18 de outubro de 2019 na Câmara Municipal de S. Paulo.