Atualizado em 08 agosto, 2024 às 11:51
O CPP realizou, na noite desta segunda-feira (5), no Teatro da Sede Central (veja abaixo a íntegra do encontro e a galeria de fotos), uma sabatina com o candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB). O postulante ao Executivo paulistano, que é empresário, disse que a “escola olímpica” é uma das principais propostas do seu plano de governo para a Educação.
>Em sabatina sobre Educação no CPP, Nunes fala reiteradas vezes em responsabilidade financeira
>Sabatina CPP: Boulos, caso eleito, promete acabar com confisco cobrando dívida ativa em São Paulo
“No plano (de governo), uma das coisas mais fortes é transformar nossa escola municipal numa escola olímpica”, disse o candidato, citando logo depois revoluções tecnológicas nos últimos anos em automóveis, transistores e computadores, em oposição ao que ele acredita não ter ocorrido no ensino público.
“Todas as coisas na evolução estão transicionando muito rápido. Agora, o nosso modelo educacional continua com aquela lousa, aquela carteira em série, o mesmo formato de ensino. Eu acredito que o professor também precisa de estímulo, de situações novas, de uma disrupção no ensino. Se não, nem ele tem vontade de fazer isso”, acrescentou Marçal.
Apresentando-se também como professor e atleta; além de influenciador, investidor e escritor; o candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo ainda explicou como pretende imprimir sua marca nesse modelo de escola proposto por meio do esporte, e a longo prazo.
“Sendo prefeito desta cidade, vou imprimir meu caráter na escola, do jeito que eles (o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Tarcísio de Freitas, respectivamente, no país e no estado de São Paulo, também) estão fazendo. Imprimir um caráter de esportista, pois sou triatleta, já fiz Ironman, Ultraman. Fico pensado quando visito cada favela de São Paulo (…) e posso assegurar que as crianças estão desocupadas. E tem muita gente que poderia estar ocupada através do ensino, mudando de vida (…) Nós vamos investir esses bilhões anuais que a gente tem na Educação para fazer nossa escolar dar uma identidade esportiva para cada aluno desde pequeno. Não estou falando de escola por causa da Olimpíada, mas por conta das modalidades olímpicas. Você imagina a gente ocupando milhões de pessoas a partir de São Paulo, o quanto isso (desempenho do Brasil nas próximas Olimpíadas) pode mudar”, enfatizou.
Além de perguntas feitas pela jornalista do CPP Simone Tortato, que mediou a sabatina, o empresário respondeu a questões elaboradas pelos seguintes colegas especialistas na cobertura midiática da Educação pública municipal: Beatriz de Oliveira (Nós, Mulheres da Periferia), Elba Kriss (SBT), Isabela Palhares (Folha de S.Paulo) e Thais Siqueira (Desenrola e Não Me Enrola). Os temas abordados foram dos mais diversos, desde a escola sem partido, passando pelo ensino de empreendedorismo, concursos públicos, escola cívico-militar e educação financeira.