Secretaria de Educação se reúne com Pfizer por vacinas para grupo de 16 a 18 anos não incluído em programa nacional
O secretário de Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, negocia a inclusão de jovens de 16 a 18 anos com comorbidades na vacinação contra a Covid-19, como o imunizante da Pfizer. Ele se reuniu com dirigentes da fabricante no último dia 18 e, nesta quarta-feira (26), esperava encaminhar ofício ao Ministério da Saúde, pedindo que esse grupo seja incluído no PNI, o Programa Nacional de Imunizações, que ora inclui maiores de 18 anos.
À Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o secretário enviará solicitação para que recomende a vacinação da Pfizer a portadores de comorbidades de 16 a 18 anos e que avalie liberar o imunizante a quem tem de 12 a 15 anos e está em grupo de risco. Crianças e adolescentes com comorbidades estão mais arriscados a desenvolver quadros graves da Covid-19 e, sem vacina, têm de ser isolados ao máximo, sem possibilidade de frequentar aulas presenciais ou realizar tratamentos como fisioterapia. Diante disso, as famílias têm acionado a Defensoria Pública e o Ministério Público de diversos estados para tentar garantir o direito à imunização.
Na reunião com Rossieli, Marta Díez, presidente da Pfizer Brasil, e Lucila Mouro, diretora da unidade de negócios de vacinas da empresa, falaram sobre a autorização em outros países para essa faixa etária, prevista inclusive na bula. Mas no Brasil seria necessária a inclusão no PNI. As dirigentes informaram que já foi feita a submissão à Anvisa para a liberação de 12 a 18 anos – até agora, a agência autorizou para maiores de 16. Além disso, discutiram-se no encontro estudos dos EUA para o uso em menores de 12 anos.
O secretário de educação pretendia encaminhar nesta quarta (26) ofício à Pfizer para que sejam apresentadas à Anvisa as pesquisas norte-americanas com crianças e jovens, a fim de que o imunizante seja autorizado para esse público no Brasil. “Estamos vendo esse avanço em outros países e está na hora de o Brasil colocar na mesa a discussão para que esses jovens tenham direito de retorno à escola”, disse Rossieli.
“É fundamental que o Ministério da Saúde coloque esse grupo no PNI. Temos que avançar nas autorizações da Anvisa e no planejamento dessa vacinação o quanto antes, para que ocorra no segundo semestre”, afirmou o secretário. “Queremos vacinar crianças e jovens com comorbidades para garantir a volta de todos à escola.” Sem prazos, o Ministério da Saúde responde que o PNI está em “constante atualização.”
Além da falta de disponibilidade de doses, outro entrave para a distribuição nacional da Pfizer é a necessidade de que as doses sejam conservadas em temperaturas muito baixas, entre – 40ºC e – 70º C, e por isso, atualmente, as doses se restringem às capitais.
Fonte: Folha de São Paulo
Tem que incluir mesmo crianças com comorbidades, doenças mentais, síndromes no PNI, cadê a inclusão social, isso é para mais breve possível, minha filha tem problemas de saúde já vacinou da gripe falta da covid, como enfrentar um hospital com uma adolescente que tem problemas, poderá juntar a falta de ar que essa maldita doença dá e as crises, é complicado para os pais, algum ativista na inclusão social de crianças com deficiência e comorbidades fazer um apelo e um baixo assinado online.
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