Lugar sem praia – mas com um mar de sonhos renovados a cada instante. São Paulo permanece com um modelo próprio de viver. Uma energia pulsante, exagerada. Uma frase do apaixonado poeta paulistano Mário de Andrade ilustra bem:“Não devemos servir de exemplo a ninguém. Mas podemos servir de lição.”

 

Os anos passam e as enchentes, a poluição, os congestionamentos e toda a sorte de problemas metropolitanos estão por aí, eternizados. Neste ano falta a água. E, também, a luz. 

 

Ainda assim, difícil é ver os que falam mal de São Paulo livrarem-se das raízes que os prendem aos fascínios de uma das mais prósperas cidades do mundo. A excelência do seu poder econômico mantém o tom bem elevado. Por isso, mesmo que impiedosa e gananciosa ao extremo, a capital do Estado de São Paulo continua a desafiar sem dó a quem acolhe.

São 461 anos vividos continuamente no superlativo. Mas é inevitável que em seu aniversário nos deixemos envolver pela nostalgia. Há tempos, digna era a sua educação. A qualidade do ensino imperava numa época onde os valores éticos não se calavam e tampouco a violência se atrevia a pular os muros das escolas. Havia respeito e valorização aos seus profissionais. Oxalá, um dia, tudo isso volte.

Dizem que paulistano sabe viver em meio ao caos. Mas a verdade é que aprende a amar esta cidade. De coração. São Paulo não tem praia – mas um mar de sonhos que se renovam a cada instante.

“Não sou conduzido, conduzo” – “Non Dvcor Dvco” – Estampa a sua  bandeira.

Parabéns, São Paulo. Um inigualável sonho feliz de cidade.

 

Homenagem do Centro do Professorado Paulista aos 461 anos da capital de São Paulo

 

Secom/CPP

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