Atualizado em 29 agosto, 2023 às 14:39

Todas as regiões do estado serão beneficiadas, segundo a pasta; trabalho dos profissionais têm como foco unidades e comunidades escolares 

Foto: Envato

A partir desta segunda-feira (28), 368 psicólogos passam a integrar o quadro das unidades de ensino da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc). O programa “Psicólogos nas Escolas”, atrelado ao Conviva (Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar), terá profissionais em todas as regiões do estado, segundo a pasta.

A contratação de psicólogos tem como objetivo melhorar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem e construir ambientes escolares com climas cada vez mais harmônicos e saudáveis, de acordo com a Seduc.

Nesta primeira semana de atuação, os 368 psicólogos farão uma imersão na rede estadual, em encontros nas diretorias regionais de ensino. A partir de 4 de setembro, eles passarão a lidar diretamente com as comunidades escolares.

No total, 550 psicólogos serão contratados pela empresa vencedora de licitação da pasta. A previsão é que os outros 182 profissionais comecem a trabalhar no próximo mês.

O programa “Psicólogos nas Escolas” prevê que os psicólogos atuem principalmente em conjunto com os professores orientadores de convivência (POCs) e diretores escolares. E, em nível regional, com os professores especialistas em currículo (PECs) do Conviva, a fim de apoiar o desenvolvimento de ações do plano de melhoria da convivência escolar.

Cada um desses psicólogos atuará por 30 horas semanais, no horário de funcionamento das unidades escolares às quais eles estarão vinculados.

“A Secretaria da Educação garante a autonomia às diretorias de ensino e seus professores especialistas para que, conhecendo suas comunidades escolares, suas demandas, suas particularidades e necessidades, possam acompanhar o trabalho dos psicólogos de perto”, afirma o coordenador do Conviva, Ian Nunjara.

O que caberá aos psicólogos, em suas frentes de atuação, segundo a Seduc:

  • Elaborar e promover formações, orientações e dinâmicas com os profissionais da educação e estudantes a fim de prevenir e mitigar conflitos;
  • Atuar em caráter universal, com projetos que beneficiem toda a comunidade escolar;
  • Em caráter de exceção, eles estão autorizados a fornecer atendimento individualizado e, quando necessário, promover a orientação e encaminhamento para a rede protetiva, como unidades de saúde;
  • Eles devem empregar somente métodos, técnicas e instrumentos de avaliação reconhecidos cientificamente na prática profissional e de acordo com as normativas e diretrizes do Conselho Federal de Psicologia.

A Seduc investirá, por ano, R$ 126 milhões no programa. Mediante situações de emergência, conforme prevê o contrato, a empresa vencedora da licitação deve apresentar à pasta uma devolutiva com parecer técnico dentro do prazo de 24 horas.