Idealizado pelo Sesc em parceria com a USP (Universidade de São Paulo), por intermédio do IEE (Instituto de Energia e Ambiente), o seminário Diálogos sobre os Desafios Socioambientais Contemporâneos, que acontece nos dias 1 e 2 de junho, no Sesc Vila Mariana, propõe abordar o avanço da crise ambiental planetária a partir de uma dupla perspectiva: a compreensão do problemático contexto atual e a apresentação de caminhos teóricos e práticos que já estão em curso.
 
 
A abertura do evento será realizada por Enrique Leff Zimmerman, ex-coordenador da Rede de Formação Ambiental para a América Latina e o Caribe, do PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. O seminário Diálogos sobre os Desafios Socioambientais Contemporâneos também traz alguns outros nomes de destaque como Ailton Krenak, Amália Safatle, Marcos Sorrentino, Ladislau Dowbor, Pedro Jacobi, Ricardo Abramovay, Renato Dagnino e Renato Janine Ribeiro.  
 
 
Os especialistas convidados debaterão sobre quatro eixos temáticos:  problematização da conjuntura socioambiental contemporânea; a natureza como bem comum e a proteção socioambiental e o papel dos agentes no território; o caráter econômico-tecnológico de arranjos socioambientais; e  educação para a participação cidadã, buscando conferir maior escala a iniciativas ambientalmente sustentáveis, e que têm capacidade de influenciar políticas públicas. 
 
 
“Com esta realização, as instituições buscam ampliar o diálogo sobre sustentabilidade com a sociedade, a partir da identificação de experiências que possam servir de referências para a reflexão e mobilização de pessoas”, afirma Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc São Paulo. “Reunir iniciativas socioambientais, realizadas em diferentes localidades, potencializar a reflexão em torno da atualidade das práticas e oferecer atividades livres dentro da temática demonstram ao público participante a importância que a instituição reconhece no potencial educativo e mobilizador da sociedade para a delicada relação entre os seres humanos e seu meio”, finaliza Miranda.