Foto: Mônica Andrade/Governo do Estado de SP

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), vetou, segundo publicação no Diário Oficial do sábado (4), o Projeto de Lei Complementar (PLC) 2/2013, que garantia aposentadoria especial do magistério aos diretores de escola, coordenadores pedagógicos e supervisores escolares da rede pública de ensino. O PLC foi aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em 21 de dezembro.

O autor da proposta, deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL), associado do CPP, lembra que a aposentadoria especial do magistério é um direito garantido pela Constituição. No texto do PLC, o parlamentar argumenta que “a Lei Federal 11.301, de 2006, devolveu o direito à aposentadoria especial do magistério aos diretores e coordenadores de escola”. E acrescenta que na cidade de São Paulo, a Prefeitura, por meio da Procuradoria Geral do Município, reconheceu esse direito aos diretores, supervisores e coordenadores pedagógicos e também aos professores readaptados.

A proposta agora volta para a Alesp, onde os parlamentares poderão manter ou derrubar o veto do Executivo.

O Centro do Professorado Paulista (CPP), entidade que atua em defesa do magistério há mais de 92 anos e que por diversas vezes lutou até judicialmente pelo direito à aposentadoria especial a estes servidores, lamenta o veto do governador ao PLC 2/2013. “A aposentadoria especial do magistério é um direito adquirido e garantido por lei federal. Lamentável o governador Tarcísio de Freitas começar o seu mandato já atacando os aposentados do magistério. Façamos um apelo para que os deputados estaduais derrubem o veto”, enfatiza a professora Loretana Paolieri Pancera, presidente do CPP.