Atualizado em 03 outubro, 2023 às 09:29

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), vetou projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) que autorizava a contratação de psicólogos e assistentes sociais para escolas da rede estadual de ensino. A informação foi trazida pela coluna “Painel” do jornal Folha de S.Paulo (leia aqui).
Tarcísio justificou a decisão, segundo a publicação, dizendo que sua gestão já desenvolve um programa que emprega estes profissionais para atender unidades em todas as regiões do estado. A contratação de psicólogos para as escolas estaduais foi anunciada em março, após a morte da professora Elisabete Tenreiro durante um ataque à Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste da capital.
O autor do projeto, deputado Paulo Fiorilo (PT), todavia, disse à Folha de S.Paulo que a implantação da proposta citada pelo governador é lenta.
O CPP defende a contratação de psicólogos e assistentes sociais nas escolas, bem como medidas preventivas e efetivas por parte das autoridades para que episódios de violência nas unidades paulistas não voltem a acontecer.
Embora aposentada sei da necessidade de psicólogos e assistentes sociais nas escolas.
Lembro bem de quantas vezes tive que desempenhar esse papel por falta de profissionais especializados.
Existem ocorrências inimagináveis dentro de uma escola.
Portanto penso que nada justifica o Sr. Governador Tarcísio de Freitas vetar um projeto de tão grande importância, como esse.
A decisão do governador Tarcísio de Freitas em vetar o projeto de lei que autorizaria a contratação de psicólogos e assistentes sociais para escolas da rede estadual de ensino pode ser vista como uma ação que suscita preocupações. A presença de profissionais de saúde mental nas escolas é fundamental para o bem-estar dos alunos e para lidar com questões de saúde mental e emocional, que são cada vez mais relevantes na sociedade.
Embora o governador tenha mencionado um programa existente para empregar esses profissionais nas escolas, é importante garantir que essa implementação seja eficaz e abrangente. Muitas vezes, o ritmo de implementação pode não atender às necessidades urgentes das escolas e dos estudantes.
É essencial que as autoridades busquem maneiras de melhorar o acesso a serviços de saúde mental nas escolas, levando em consideração as demandas crescentes e a importância do apoio psicológico e social para os estudantes. O diálogo construtivo entre todas as partes envolvidas pode ser um caminho produtivo para encontrar soluções que atendam melhor às necessidades das escolas e dos alunos.