Jacir J. Venturi*

Metaforicamente, o edifício da educação básica brasileira se assenta sobre três pilares: a educação infantil é boa; o ensino fundamental também é bom, mas contém algumas patologias; já o pilar do ensino médio, para usar o jargão dos engenheiros, está coalhado de “bicheiras”.

Segundo dados do Inep, de 2000 a 2014 a educação infantil obteve um incremento de 2,52 milhões de matrículas, contrapondo-se a uma queda de 7,25 milhões no ensino fundamental. Apesar da queda na taxa de fecundidade, que hoje é de 1,72 filho por mulher contra 2,39 em 2000, a expansão da educação infantil é explicada por uma gradativa mudança cultural, pois é nítida a percepção dos pais em relação aos ganhos socioemocionais e cognitivos do filho. Soma-se a isso um vigoroso avanço na qualidade das pré-escolas, além do custo e absenteísmos de uma babá.

Cerca de 80% de nossas crianças frequentam a pré-escola, o que de acordo com a Unesco é um ótimo índice. Para corroborar os aspectos positivos, 98,4% de nossas crianças e adolescentes de 6 a 14 anos estão frequentando a escola, o que nos aproxima muito da universalização do ensino.

Metaforicamente, o edifício da educação básica brasileira se assenta sobre três pilares: a educação infantil é boa; o ensino fundamental também é bom, mas contém algumas patologias; já o pilar do ensino médio, para usar o jargão dos engenheiros, está coalhado de “bicheiras”.

Segundo dados do Inep, de 2000 a 2014 a educação infantil obteve um incremento de 2,52 milhões de matrículas, contrapondo-se a uma queda de 7,25 milhões no ensino fundamental. Apesar da queda na taxa de fecundidade, que hoje é de 1,72 filho por mulher contra 2,39 em 2000, a expansão da educação infantil é explicada por uma gradativa mudança cultural, pois é nítida a percepção dos pais em relação aos ganhos socioemocionais e cognitivos do filho. Soma-se a isso um vigoroso avanço na qualidade das pré-escolas, além do custo e absenteísmos de uma babá.

Cerca de 80% de nossas crianças frequentam a pré-escola, o que de acordo com a Unesco é um ótimo índice. Para corroborar os aspectos positivos, 98,4% de nossas crianças e adolescentes de 6 a 14 anos estão frequentando a escola, o que nos aproxima muito da universalização do ensino.

É coordenador da Universidade Positivo, é presidente do Sinepe/PR.