PT e PSDB vão polemizar o debate até as eleições. Essa perda de tempo vai levar o eleitor a se distrair, a se desencantar e a pensar, são todos iguais, não há saída. É triste pensar assim, mas os fatos ocorridos diariamente e há anos nos  diversos governos reafirma essa realidade. Então qual será o papel do eleitor? Votar no mesmo? Não votar? Ignorar a politica? Ou refletir sobre o que está acontecendo e mudar?

 

Os ensaios das manifestações de junho tinham tudo para dar uma virada neste país. Infelizmente os baderneiros de plantão e aqueles que torcem pelo quanto pior melhor mudaram o rumo das coisas. As pessoas ficaram com medo e se esconderam em suas casas. Mas e as redes sociais não podem mudar essa triste realidade? Claro que sim, basta que a liderança seja composta por pessoas que sintam na pele o que é viver num país sem segurança, com trânsito caótico, onde se pagam os maiores impostos do mundo, onde a corrupção corre solta. Já passou da hora de dar um basta nessa situação.

 

Precisamos sair do discurso da cobrança e partir para a prática. Não nos esqueçamos: “o maior inimigo de um governo é um povo culto”. Se dois menores conseguem reunir cinco mil pessoas para um baile funk, não teríamos eleitores conscientes para convocar milhões de pessoas em todo o país para saírem às ruas e pedirem mudanças? Os professores têm nas mãos os recursos, estimulem seus alunos a lutar por um país melhor. A saída é a educação sempre.

Por  Izabel Avallone – professora aposentada e associada do Centro do Professorado Paulista