São muitas as bibliotecas em São Paulo, de instituições públicas e privadas, com acesso livre, mas que permanecem vazias na maior parte do tempo. Isso acontece, por exemplo, na que funciona na Assembleia Legislativa, em frente ao Parque Ibirapuera. Ao todo, são 14 mil volumes à disposição da população em geral – de segunda a sexta-feira, das 9h às 20h.

 

Segundo levantamento do Jornal O Estado de S. Paulo, o local recebe, porém, menos de oito visitantes por dia. E os que comparecem, geralmente, buscam a leitura do jornal do dia, conforme informações de funcionários.

 

Outro exemplo é a biblioteca mantida pela Academia Paulista de Letras, no centro da cidade. O acervo possui cerca de 80 mil livros – muitos deles em raras edições dos séculos 17 e 18, voltadas à literatura brasileira. No caso dessa biblioteca, o movimento é ainda menor: no máximo oito pessoas por mês. O local fica no terceiro andar do prédio da Academia e funciona em dias úteis das 9h às 12h e das 13h às 17h, com exceção da quinta, que só abre pela manhã.

 

Ainda de acordo com funcionários, a visitação mais comum parte de pesquisadores ou acadêmicos que desenvolvem tese de mestrado ou doutorado.

 

Quando o foco é livro de História, a biblioteca do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo se destaca e possui maior freqüência de visitantes: aproximadamente 150 por mês. São 4,8 mil livros disponíveis, principalmente sobre a Revolução Constitucionalista de 1932, sobre a História do Brasil e de São Paulo. 

 

Entre as mais procuradas estão a biblioteca que funciona na Câmara Municipal, com 50 visitações diárias; a Mário de Andrade, com mais de 32 mil pessoas por mês; e a biblioteca do Centro Cultural de São Paulo, com 24 mil usuários por mês.

 

SECOM/CPP