A média do bônus da Educação é de R$ 2.008. O valor será pago até sexta-feira (15).  Por meio do decreto assinado pelo  governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), publicado nesta terça-feira (12), no Diário Oficial, foi oficializado o pagamento de R$ 450 milhões a 223,8 mil servidores da secretaria da Educação. O benefício será pago a professores de escolas que atingiram ou superaram os números propostos pela pasta para o Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo para o ano.

A média do ensino fundamental no ciclo um foi de 6,02 (no Estado foi de 5,25); no ciclo dois foi de 3,68, contra 3,06, e no ensino médio foi de 2,93, ante 2,25. O magistério paulista pleiteia reajuste de 16% para que possa ter uma margem de ganho real – no ano passado, a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 10,67%. O governo ofereceu 2,5%, rejeitados pelos educadores.

A Secretaria Estadual da Educação afirmou que a decisão do pagamento do bônus foi tomada de forma transparente e única, em uma consulta na qual 92,6% dos profissionais votaram pelo bônus. “Por meio de uma consulta aberta a todos os profissionais da rede, os servidores escolheram ter a bonificação em vez do reajuste salarial. O momento pelo qual passa o Brasil é muito delicado, já que a forte crise econômica assola todos os brasileiros”, afirmou a SEE, em nota.  Segundo a pasta, “o pagamento do bônus está mantido apesar da grave crise econômica que o país enfrenta e também após a Educação ter feito uma consulta pública em que a maioria (92,6%) dos servidores optou pelo pagamento do benefício.

Os R$ 450 milhões serão divididos a servidores que atuam em escolas estaduais que atingiram níveis esperados no Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp). O bônus é pago aos funcionários das escolas que avançaram, atingiram ou superaram suas metas estabelecidas pelo Idesp para o ano. Outros critérios também são considerados para o pagamento, como assiduidade, por exemplo.”