Viajar para Diamantina é voltar na história do Brasil, quando o diamante e o ouro, descobertos no século XVIII, trouxeram grande riqueza à região próxima à serra do Espinhaço. Basta fazer um passeio pela bucólica cidade para reconhecer os traços marcantes da arquitetura colonial portuguesa.O rico legado das muitas construções preservadas e o seu belo Centro Histórico permitiu com que Diamantina fosse declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
Juscelino Kubitschek é um filho bem ilustre de Diamantina. E, para explorar a cidade natal do presidente mineiro, a dica é percorrer as vielas e becos a pé. Parar para fazer compras nas lojinhas de artesanato e, de vez em quando, ouvir música de fanfarra, seresta e rodas de violão fazem parte deste pitoresco roteiro.
Diamantina tem atrações bem convidativas. Entretanto, não deixe de visitar as igrejas de Nossa Senhora do Carmo e São Francisco de Assis. O Garimpo Real, a graciosa passagem que une duas casas na Rua da Glória e dar uma chegada até a casa do presidente Juscelino Kubitschek são itens que merecem constar na agenda de passeios imprescindíveis.
Visite Diamantina, conhecida no século XVIII como Arraial do Tejuco, lugar fascinante onde os diamantes atraiam portugueses – cenário de histórias inusitadas como a da escrava Chica da Silva que viveu como rainha ao se casar com um contratador de Portugal.
Acesse em turismo e saiba mais sobre esta interessante viagem.
Secom/CPP
DIAMANTINA
Essa terra preciosa
Era a joia colonial.
Sua riqueza valiosa
Era cobiça imperial.
Sua história graciosa
É a testemunha real.
Nem tudo foi flor,
Nessa mineração.
O escravo teve dor,
Ao qual, peço perdão,
Mas teve muito amor
Com Chica e o Barão.
O diamante foi riqueza,
E restaram os sobrados,
Igreja com sua beleza,
Vesperata com dobrados.
Nova Mykonos, com certeza,
Deixa todos deslumbrados.
Na história da educação
É referência nacional.
Seu estilo de construção
É patrimônio mundial.
O filho de maior projeção
Deu ao Brasil sua capital.
Autor: Sebastião Santos Silva de Urandi-Bahia