Compromisso do colégio é com o desenvolvimento cognitivo, afetivo, motor e social dos estudantes

A inclusão social tem mostrado, à medida que avança na sociedade, que não existem diferenças. O Instituto Integral, que tem em seu quadro de alunos estudantes com deficiência e sem deficiência, atesta que a convivência com o outro torna a diversidade comum e que o limite de uma pessoa com deficiência está mais no meio em que ela vive do que nela mesma.

Mesmo antes do vigor da Lei da Inclusão, nº 13.146, de 6 de julho de 2015, em 1º de janeiro de 2016, o Instituto Integral já tinha reestruturado sua equipe pedagógica para melhor amparar todas as crianças com necessidades educativas especiais.

De acordo com Luciana Haddad Ferreira, coordenadora pedagógica da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I do Integral, o colégio oferece adequações que preservam as singularidades dos alunos. “Não há uma única estratégia que se mostre efetiva ou certa para atingir a todas as crianças que possuem a mesma deficiência. Os alunos se constituem muito mais do que a síndrome ou transtorno que os acomete. As crianças têm histórias, famílias e trajetórias que precisam ser consideradas. Traçamos um objetivo diferente e adaptamos o material e as propostas para cada estudante, sempre em diálogo com a equipe clínica e família”, pondera Luciana.

Atividades adaptadas

A coordenadora explica que o Integral destaca um profissional habilitado em Educação Especial por unidade, na função de auxiliar de classe. São pedagogas formadas por instituições conceituadas que possuem habilitação plena (para docência em sala de aula regulamentar ou para acompanhamento de atividades adaptadas para alunos deficientes). Luciana reforça que as especialistas acompanham todas as professoras e oferecem suporte para o melhor desempenho geral dos alunos.

Na Educação Infantil, as professoras do Integral exploram diferentes formas de movimento com todos os estudantes em parceria com os especialistas em Expressão Corporal e em Educação Física, assim abordam as limitações motoras e iniciativas de acessibilidade. Também há a sensibilização para inclusão por meio da percepção ampliada dos sentidos. “As crianças experimentam diferentes texturas, sons, cheiros e sabores de olhos vendados ou tentam seguir comandos gestuais com os ouvidos tampados. Essa vivência possibilita que conheçam a realidade sem um dos sentidos”, frisa Luciana.