Atualizado em 14 agosto, 2023 às 14:41
O Centro do Professorado Paulista (CPP); mediante denúncias de docentes, estudantes e demais profissionais da Educação; demonstra preocupação com a instalação de forma arbitrária, por parte do governo de São Paulo, do aplicativo “Minha Escola SP” em celulares de professores e alunos da rede estadual.
De acordo com reportagem do jornal “O Estado de S.Paulo” (leia aqui), o aplicativo surgiu em aparelhos com sistema operacional Android.
Segundo relatos que chegaram ao CPP, milhares de professores e estudantes perceberam, sem aviso por parte do governo e da Seduc (Secretaria Estadual da Educação) ou autorização prévia, que o referido aplicativo foi instalado em seus telefones celulares entre a noite desta terça (8) e a manhã desta quarta-feira (9).
Docentes e alunos estão preocupados, pois sequer sabem quem desenvolveu o “Minha Escola SP”, e, o mais grave, se a ferramenta realmente segue a aplicação da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
Ao Estadão, a assessoria do secretário estadual da Educação, Renato Feder, cuja pasta tem convênio com o Google para uso de plataformas educacionais, informou que “trata-se de um erro e que a instalação em massa ocorreu quando era feito um teste em 20 mil celulares que o Estado recebeu da Receita Federal para serem entregues na rede”.
Em nota, a Seduc disse que “assim que identificou o equívoco que levou à instalação do app em dispositivos conectados às contas Google institucionais, a reversão foi acionada com o envio de solicitações para exclusões do aplicativo”. “O usuário também pode excluir o app por conta própria, se preferir”, complementa o texto.
Entidade representativa do magistério há mais de 93 anos, o CPP avalia que a instalação arbitrária do aplicativo configura violação inaceitável à privacidade e à segurança tecnológica de professores, alunos e demais profissionais da Educação.
Seria interessante verificar se “este erro” TB ocorreu no Paraná.
Sou professora na rede estadual, meus filhos não estudam na rede estadual e meu marido não é da área da educação, não possue vínculo empregatício no setor público. E no aparelho celular dele o aplicativo também apareceu.
Estamos indignados com esse ocorrido, pois não estamos sendo respeitados por ninguém. Estão invadindo nossos aparelhos para baixar aplicativos sem nossa autorização e outro agravante, será que também não estão nos monitorando, será que não estão furtando nossos dados e tendo acesso a nossas contas (bancárias, e-mail entre outros aplicativos). Processo, é o que deveriam responder, mas como somos a massa de menor importância para eles, eles continuaram “pintando e bordando” sobre nós.
Não foi acidental, ele fez o mesmo no Paraná. Precisa ser punido, quem sabe assim tome mais cuidado. Fora Feder!
Como semprev a explicação vem com desculpas esfarrapadas.
Este problema ocorrido está parecendo ser mais um passo para sermos espionados.
Governo que encoberta privilégios não pode ser levado a sério.
O meu aparelho e meu número é particular. Não tem acesso nenhum ao governo de São Paulo e foi postado em meu aparelho de celular.
Seria importante o CPP orientar, de forma legal, seus filiados.
Sou associada e fiquei além de preocupada, revoltada pois, já tive cartão bancário clonado, instagram hacheado e talvez até outros roubos. Agora ter meu celular hackeado, roubado ou invadido por um órgão governamental que deveria estar orientado, ensinando boa conduta? Nem vou falar de caráter pois, acredito que essa qualidade está no dna.
Acho que apartir dessa data o sindicato terá que deixar o departamento jurídico em alerta. Para atender a minha pessoa.