O governo do Estado de São Paulo está mudando a forma de contratação dos professores temporários na rede estadual de ensino. Mas para o professor José Maria Cancelliero, presidente do CPP (Centro do Professorado Paulista), se a quarentena de 200 dias fosse mantida, “não teria gente suficiente para trabalhar”, disse em entrevista dada ao jornal Agora São Paulo, nesta semana.
Segundo a lei publicada ontem, a partir de agora, a prova para ingresso na rede não será mais eliminatória, mas classificatória, ou seja, não há mais reprovados. A pontuação obtida será usada na escolha de aulas.
No caso dos temporários considerados estáveis, não será mais obrigatório prestar o exame. Quem quiser poderá fazer a prova apenas para melhorar a sua pontuação e ter prioridade na hora de escolher as aulas que quer dar. Essas mudanças valerão só para 2014, pois, neste ano, a prova já foi feita.
Outra modificação importante, que já está valendo, foi a diminuição do número de dias para o temporário será de 40 dias e não de 200. A medida poderá ser adotada também em 2015 e em 2016, mas precisará de determinação da Educação. Neste ano, a chamada quarentena também foi diminuída.
A lei estabelece ainda metas para reduzir a quantidade de temporários na rede estadual até 2016. Hoje, segundo a Educação, há um total de 49 mil temporários na rede. Para 2014, não poderão ser contratados mais temporários do que o total deste ano. Em 2015, o máximo será de 50% dos temporários do ano anterior e, em 2016, a cota cairá para 40%.
SECOM/CPP