Como ajudar as crianças e adolescentes a filtrarem as informações na avalanche que recebem todos os dias, pelos diversos canais

 

Língua Portuguesa normalmente remete, de imediato, aos livros, às aulas e aos professores que fazem parte da trajetória escolar. Ou seja, à escrita. De fato, com as novas mídias, esta forma ganhou espaço no dia a dia, em especial de crianças e adolescentes. Independentemente do que falam ou como falam, estão sempre teclando nos seus celulares, produzindo e recebendo informações a todo tempo.

 

Como filtrar tantas informações? Como separar o “verdadeiro” do “falso”? De que forma identificar os tão falados “fakes”? O que considerar para formar opinião, por exemplo, sobre o cenário político que o País vive? Se isso já é difícil para adultos, imagina para os jovens.

 

No Dia da Língua Portuguesa, que se comemora no próximo dia 10, um bom exercício a se propor, tanto na escola quanto na família ou em outros espaços de discussão, é uma investigação sobre as fontes dessas informações, a lógica da organização dos veículos de comunicação e a produção de notícias.

 

“Além de serem excelentes recursos para desenvolver atividades de leitura e escrita, possibilitando o contato com vários gêneros textuais, é importante se familiarizar com os veículos de comunicação, seja impresso, online, TV ou rádio, e perceber como se organizam, os recursos utilizados para chamar a atenção dos leitores, a intenção das manchetes, das fotos e das chamadas”, avalia a especialista em Educação da Fundação Itaú Social, Sonia Dias.