A equipe de comunicação do CPP esteve na primeira Academia Estudantil de Letras – AEL, do Ipiranga, a da EMEF Prudente de Morais, cujo patrono é o famoso cartunista Mauricio de Sousa. Fomos conhecer de perto a história de estudantes que viraram acadêmicos, receberem uma cadeira de um autor consagrado, chamado carinhosamente de “amigo literário”.
No evento do Lançamento do “Prêmio Jabuti” pudemos entrevistar os dois membros da Academia Paulista de Letras. Eles expressaram-se a respeito da Academia dos Estudantes.
Maurício de Souza, Cartunista e patrono da AEL da EMFF Prudente de Moraes, falou a respeito do projeto: “Que coisa bonita. Que projeto lindo! Se eu puder colaborar mais ainda, vou colaborar. Fico muito orgulhoso. Fico envaidecido com o tipo de tratamento que recebo.
O Secretário Municipal da Educação e presidente da Academia Paulista de Letras, professor Gabriel Chalita, também se pronunciou: “Valorizo muito este projeto (AEL) que nasceu de uma educadora. É muito emocionante ver os alunos escolherem os seus patronos, cada um tendo a sua cadeira, enfim, estudando a obra daquele escritor. Acho que tem um caminho muito grande, muito significativo de fazer com que o livro seja, de fato, incorporado no repertório dessas crianças, desses professores, dessas famílias. Vivemos em tempos em que a tecnologia ajuda muito, mas não pode roubar essa beleza da textura da palavra, da contação de história, do conhecimento literário. Fico emocionado todas as vezes em que participo de um evento da AEL. Vejo a criação de novos membros e o quanto os professores estão envolvidos. No evento em homenagem ao Mauricio de Souza vi a emoção da Academia que leva o nome dele. Uma menina viu a Lygia Fagundes Telles. A cadeira literária dela era a da Lygia. A menina chorava de emoção de poder ter contato com a autora. Estou muito feliz. Nosso próximo projeto será ‘O meu primeiro livro’.”
Confira as reportagens: “Lançamento do Prêmio Jabuti: CPP entrevista renomados acadêmicos” e “Academia Estudantil de Letras, história sem fim que excede o muro da escola”, no Jornal dos Professores, edição de junho.