No “Espaço do Representante” de hoje, a professora Maria Cláudia fala sobre a polêmica da evolução acadêmica e opina, também, sobre a avaliação.
SECOM/CPP
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Os processos de evolução, sejam acadêmicos ou não acadêmicos , limitam o professor, pois se ele entra hoje no Estado e termina no mesmo ano uma pós graduação, terá que esperar até ter 5 anos no mesmo cargo ou função pra ganhar 5% a mais com sua evolução.E terá que esperar mais 5 até a próxima evolução.Em suma, ele percebe que não vale a pena aperfeiçoar-se porque em contrapartida não receberá reconhecimento do Estado.Muitos professores fazem pós graduação, extensões, mas visando ir trabalhar em escolas onde isto é valorizado. Se um químico começar a trabalhar hoje em uma indústria, em 5 anos terá um salário melhor e talvez umas 2 promoções. No Estado, em 5 anos os professores estarão estagnados exatamente no mesmo cargo, com o mesmo salário base.Qual o incentivo? fala-se tanto da formação, mas enquanto o professor faz sua parte mas não recebe retorno, percebe que investir em si mesmo não significa melhoria de salário a curto prazo…é a longo…bem longo..
Esta evolução funcional, na prática, não existe, pois limita o professor a meia dúzia de cursos. Deveria incentivar o professor a fazer cursos de acordo com sua disponibilidade, indefinidamente e em consequência do seu esforço ser recompensado através de um salário compatível com sua formação.
Concordo com a colega Denise
O interstício é o fator desmotivante para os professores que se esforçam em capacitações sem poder ascender em sua carreira.