1. Toni Gonçalves

É a questão. Em quem vamos votar ?

Inicialmente, quero informar que não vou indicar ninguém. Não tenho candidato… ainda. Aliás, do jeito que vai nossa política, acho que em sã consciência, ninguém tem.

As nossas decepções tem sido gritantes, e isso nos deixa em uma situação de eterna dúvida, pois procuramos alguém honesto, mas não vemos. Talvez até tenha alguns, e eu acredito… mas como saber? As demonstrações são assustadoras e em eleições passadas votamos em alguns que nos pareceram merecedores, mas foram grandes desilusões.

As eleições têm sido assim, de um lado os candidatos, mentindo, nos enganando, e nós acreditando e tentando. São duas classes diferentes de doenças, o primeiro tem dois grandes objetivos, satisfazer sua necessidade de PODER e DINHEIRO. O segundo tem a doença de não saber tomar atitudes a seu favor. Assim, um fica com o poder e o dinheiro, e o outro fica com as contas para pagar, e pagar bem caro.

As frases mais comuns em tempos de eleição são: “Não temos nenhum candidato que preste”. Embora, na televisão, pelas promessas que se ouve, mas não merecem crédito, se fossem cumprir o Brasil se tornaria o melhor país do Mundo. A outra frase é “precisamos de gente nova na política “, o que realmente é verdade, embora eu também já tenha votado em gente nova na política e tive razões para me arrepender. Nunca soubemos como analisar os candidatos desconhecidos, nem dos conhecidos, pois alguns estão na mídia, já eleitos como deputados federais, ou estaduais, ou ainda como vereadores que nunca aparecem, mas ouvimos de alguém que aquele indivíduo que fora da política tem um cargo de prestigio, se aproveita para tomar atitudes de grande “picaretagem”, iludindo pessoas e tomando dinheiro de empresários. Outros  se beneficiam dos seus cargos para extorquir pessoas que dependem de aprovação de algum órgão público, de uma licença, de um alvará, ou de algum “favorzinho”.

A verdade é que temos a esperança ou a ilusão de que talvez algum nome novo possa ser nosso bom representante. No caso da nossa Prefeitura, em São Paulo, temos alguns candidatos, muito conhecidos, alguns que já passaram pelo cargo e não nos agradaram, e dizem que fizeram maravilhas, mas nós não vimos. E prometem coisas que são impossíveis, algumas até que não são da alçada de prefeito. Há até político experiente, cujo tipo já falamos lá em cima, prometendo maravilhas, e há pelo menos dois que em termos de política são novos. Olha ai, gente nova na política, o que estávamos aguardando. Um empresário bem sucedido, que pelo menos em termos de administração demonstra ser capaz, mas não querem votar nele por questão de simpatia, ou porque está sendo apresentado por alguém que não agrade. E outro da área de segurança, que também não foi político. Mas há quem não vote nele pelo simples fato de ele ser um policial, e algumas pessoas não gostam de policial, porque a mídia todos os dias ataca a corporação (será que a mídia está certa?).

Ai fica a minha grande dúvida: Será que esses eleitores querem realmente gente nova? Ou será que querem mesmo “gente experiente”? Aliás, demonstrações disso temos tido bastante, pois alguns corruptos foram desmascarados, e era gente muito experiente na política, e tem muita gente que acha que devem retornar, e eu acabo me decepcionando com alguns conhecidos que me deixam na dúvida. Em quem votar, em um novo ou preferem o que ai está?