Salário digno para o magistério: dever do estado!
O Centro do Professorado Paulista – CPP -, em parceria com as entidades do magistério, a Associação de Professores Aposentados do Magistério Público do Estado de SP (Apampesp), o Sindicato de Supervisores do Magistério no Estado de São Paulo (Apase) e o Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo (Udemo), reivindicou, ao governo de SP, melhorias para a campanha salarial 2015 do magistério paulista.
O secretário da Educação, Herman Voorwald, recebeu as entidades, que apresentaram as principais reclamações . Quanto ao salário, ele salientou que somente a partir de abril poderá dar alguma resposta, o que sinaliza entendimento de justiça do pedido. O encontro ocorreu na última terça-feira, 31.
As reivindicações têm como base a situação da educação do estado, que apresenta degradação em função da desvalorização dos profissionais da categoria. Segundo as entidades, o avanço no ensino depende de estruturas políticas que proporcionem condições materiais e humanas de trabalho, o que abrange formação continuada, plano de carreira atrativo que garanta ingresso e permanência, além de remuneração digna e aposentadoria compatível com o trabalho prestado à sociedade.
A realidade do orçamento público sugere que, apesar da evolução da receita tributária líquida e do ICMS do estado de SP, consta estagnação na folha salarial do quadro do magistério. As perdas salariais continuam se agravando a despeito das propostas de reajustes da última gestão. Assim, diante da disparidade entre discurso e ação de autoridades políticas, que apontam educação e magistério como prioridade apenas durante o período de campanha eleitoral, as entidades solicitam as seguintes medidas ao governo do estado:
– Equiparação dos salários iniciais de professores, diretores e supervisores da rede pública estadual aos da rede pública municipal da cidade de São Paulo;
– Cumprimento da Lei da Data Base;
– Programa de reajuste escalonado em quatro anos;
– manutenção de política salarial para os quatro anos de mandato, contemplando tanto a recomposição das perdas salariais promovidas pelos governos do PSDB em SP, quanto à devida reposição inflacionária anual, de forma extensiva, aos aposentados;
– correção das distorções de enquadramento da LC 836/1998;
– reenquadramento da evolução funcional acadêmica (Mestrado e Doutorado), considerando os atuais oito níveis.
Os pedidos serão avaliados pelo governador Geraldo Alckmin.
Secom/CPP
Eu gostaria de saber exatamente o que foi reivindicado na pauta “- reenquadramento da evolução funcional acadêmica (Mestrado e Doutorado), considerando os atuais oito níveis.”, pois até agora está uma incógnita… Como já deu novo interstício para mim, tentarei primeiro evoluir pela forma não acadêmica, através de certificados diversos que possuo, pois como mestrado é pela via acadêmica, ou seja, não há interstício, estou apenas aguardando a entrega do meu certificado (conclui no ano anterior) para fazer a entrega. Contudo, como a entrega interromperia a contagem do tempo e começaria um novo interstício, sendo que nem sequer sei para qual nível evoluirei, prefiro esperar um pouco antes de entregar. Antigamente evoluiríamos até o nível IV, INDEPENDENTE DO NÍVEL QUE ESTIVÉSSEMOS e, caso já nos encontrássemos nesse nível, de nada adiantaria. Com oito níveis em vigência, gostaria de saber a atual posição para o fato! Sou associado ao CPP e não encontrei essa informação aqui no site…
O CPP está apoiando está greve ou não.
Absurdo tem alunos circulando pelo bairro todo com uniforme escolar, sendo dispensado das escolas e nada acontece não vejo nenhuma mobilizaçao por parte destes sindicatos e nem do governo.
Metade dos professores pararam na sexta feira aonde trabalho e outros trabalharam.
Qual é a orientaçao?
Falta de respeito com os alunos, será que estes grevistas vão repor estas aulas, categoria O do estado, qual é a orientaçao do sindicato.
PARECE QUE AS PERDAS SALARIAIS DOS APOSENTADOS NUNCA ENTRAM NA PAUTA DAS DISCUSSÕES !!!!! OS GOVERNOS TUCANOS E TAMBÉM AS ENTIDADES, COLOCAM OS APOSENTADOS COMO EDUCADORES DE SEGUNDA CLASSE!!!!! É COMO SE OS APOSENTADOS NÃO TIVESSEM UMA VIDA TODA DEDICADA À EDUCAÇÃO PÚBLICA!!
LAMENTÁVEL!!!!!!!!!!!!
Quando liguei para o cpp , me informaram que não estão participando da greve, pq a apeoesp não os convidou para um diálogo. E os associados, como ficam?
Falta de respeito é ser aprovado sem saber. É não ter uma aula de qualidade por conta da falta de tempo para o preparo. É ir para escola e não prestar atenção nas aulas.
Acredito que a principal bandeira deveria ser o plano de carreira, com mais níveis de evolução, tempo reduzido de interstício e reenquadramento da evolução acadêmica aumentando-se os níveis ou a criação de um nível a parte para esse tipo de evolução, pois é lindo brigar por uma melhoria do salário, mas é injusto saber que existem profissionais que estudam, produzem, evoluem e que ganham a mesma coisa que aqueles que nada fazem ou aqueles que acham que tem esse direito só porque dão sua aulinha religiosamente em suas salas. Nesse caso, não adianta nada ser aquele que só sabe entrar na sala e dar sua aula sem sequer saber o que é uma atualização ou cursos extras. Muitos reclamam da meritocracia, mas vocês acham justo que os esforçados estejam sempre no mesmo nível dos “encostados”? Deve haver valorização do professor, sim! Mas por que aquele que se esforça e estuda não é valorizado? Já temos professores que possuem até mestrado e estão apenas no nível IV. Já temos professores até com diversas formações e são obrigados a esperar de 4 a 5 anos para evoluir míseros 5%. Sinceramente, eu não reclamaria de apenas 5% se houvesse mais níveis de evolução com menos tempo de interstício, ao passo que a prova mérito evolui 10,5%. Talvez se fosse ao contrário, também seria mais justo, ou seja, a prova evoluir 5% e os cursos 10,5%, afinal, fazer um mestrado para subir apenas 3 níveis (se estiver no nível I) recebendo 15% de aumento, é ridículo, ao passo que com duas provas mérito já é possível 21% (prova que, diga-se de passagem, parte dissertativa é completamente subjetiva a correção)!
A Prefeitura na realidade deu 5,54% que não irá repor nem a inflação e esse índice foi conquista das negociações do ano passado. E o Prefeito Haddad ainda aumentou duas referências nas negociações do ano passado, somente para atívos, excluindo os aposentados(acabando com a isonomia) o interesse é de dividir a classe em ativos e aposentados.