Para chefiar um laboratório de inteligência artificial, o Facebook contratou o professor Yann Lecun, do Center for Data Science da Universidade de Nova York, para tornar a rede social mais interessante e relevante.

O laboratório terá instalações em três cidades – Nova York, Londres e o quartel-general do Facebook na Califórnia – e fará parte da ampla comunidade de pesquisas de inteligência artificial.

Segundo LeCun, o feed de notícias do Facebook pode ser melhorado com sistemas inteligentes. “Isto poderia incluir coisas como classificar as mensagens no feed de notícias ou determinar os anúncios que são exibidos aos usuários para que sejam mais pertinentes”, afirma o professor.

LeCun  também revelou outras possibilidades inovadoras, pensando nos usuários, “como analisar conteúdos, entender a linguagem natural e ser capaz de modelar novos usuários para permitir que aprendam coisas novas, entretê-los e ajudá-los a conseguir seus objetivos”.

O movimento do Facebook segue o Google na busca por inteligência artificial e sua aquisição, neste ano, da DNNresearch, uma empresa criada pelo professor da Universidade de Toronto, Geoffrey Hinton, e dois de seus alunos, que desenvolveram uma tecnologia que replica modelos computadorizados de algumas funções do cérebro, como o reconhecimento de discurso e repetição de padrões.

O professor LeCun é conhecido por ter criado uma primeira versão de um algoritmo de reconhecimento de padrões que imitam parte do córtex visual do cérebro dos animais e humanos. Suas pesquisas recentes incluem a aplicação de métodos de “aprendizado profundo” para entender uma cena visual exibida por veículos sem motorista, pequenos robôs voadores e também em sistemas de reconhecimento de voz.

A inteligência artificial pode ajudar os computadores a “pensar” de forma similar aos humanos e ajudar na resolução de problemas.

 

SECOM/CPP