Depois de suspender o pagamento do bônus deste ano aos professores da rede estadual, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) lançou uma enquete para que os servidores da educação possam opinar se preferem receber a bonificação ou se querem que o recurso seja convertido em reajuste salarial de 2,5%.

 

Pago anualmente em março, o bônus foi suspenso pela primeira vez desde que foi criado. Culpando a crise financeira, o governo diz que usar os R$ 500 milhões da bonificação – em 2015, pagou-se R$ 1 bilhão para 232 mil servidores – é a única alternativa para que toda a categoria tenha reajuste neste ano. Os professores estão há 18 meses sem aumento.

 

“Nós achamos que o professor precisa ganhar bem, as reivindicações (salariais da categoria) são justas, legítimas e compreensíveis. A inflação está muito alta, mas a gente está trabalhando com essa realidade de falta de recurso financeiro”, disse o secretário da Educação, José Renato Nalini.

 

Ele ressaltou a possibilidade de opinar, que foi aberta pela enquete que segue até amanhã (31) às 14 horas. Nalini disse ainda que não é possível, neste ano, dar reajuste maior do que os 2,5% realocados do bônus.

 

Informações: O Estado de São Paulo