Em entrevista publicada pela Folha de São Paulo, no sábado (28), Aloizio Mercadante analisa a formação dos docentes brasileiros e a dificuldade geral de encontrar saídas para uma melhor qualificação. Confira a seguir os principais tópicos relacionados à opinião do ministro da Educação:
Mais profissionalização é a resposta do ministro da Educação à análise de economistas de que falta qualidade ao ensino brasileiro e, sem isso, a economia do país não crescerá de forma sustentada.
A formação dos professores tem que se voltar para a prática, diz: “Se formássemos nossos médicos como formamos nossos professores, os pacientes morreriam”.
O ministro critica o desempenho das universidades que preparam os docentes (principalmente no setor privado) e diz que o MEC vai exigir contrapartidas para repassar as verbas dos programas federais. Mercadante afirma que há simpatia à ideia de incluir o ensino profissionalizante no currículo do ensino médio e propõe vincular o Pronatec, de formação técnica, ao EJA, antigo supletivo.
Defende a política de dar prêmios em dinheiro a escolas e professores que atingirem metas e acha que entregar a administração escolar a Organizações Sociais (entidades privadas sem fins lucrativos) pode dar bom resultado. Não apoia, no entanto, a política de charter schools, em que escolas privadas recebem do Estado para prestar o serviço da educação gratuita.
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Secom/CPP
Realmente. Infelizmente, os eleitores brasileiros têm, nas últimas eleições (13 anos) eleito políticos que mataram a democracia, a ética e a economia. Simples, assim, ministro. Mataram também a Educação com o populismo e a a avacalhação do ensino. Por isso, ministro, que o país forma professores que, exercendo a digna profissão de Educadores, matam o discernimento dos estudantes, embotando-lhes a consciência, e votando nesse lixo corrupto que se instalou no poder.
É incrível estas pessoas colocarem nas costas dos professores a questão da educação e sua formação.
Saímos da universidade e realizamos várias extensões por conta própria para podermos melhorar a nossa qualidade de aula, apesar do descaso dos governantes.
A educação só está viva neste pais por mérito destes professores que trabalham em 2 ou 3 escolas para ganhar uma merreca de 2.000,00.
Como querem que haja uma boa educação sem uma boa estrutura e um professor que possa viver com dignidade e sustentar sua família,
Aulas de química e biologia sem laboratório por exemplo, computador 1 unidade para 10 alunos, isto se funcionar.
Escolas do século XIX para alunos do século XXI.
Não generalize.
Existe profissionais ruins em qualquer área, mas nada que seja maior no se refere aos “profissionais” da política como este senhor.
: “Se formássemos nossos médicos como formamos nossos professores, os pacientes morreriam”.
Concordo plenamente Sr. Ministro, mas são realidades totalmente diferentes. Os médicos com certeza vieram de uma classe bem previlegiada, a maioria vieram da melhores escolas particulares, onde a mensalidade gira em torno de quatro, a seis salarios minimo ou ate mais. Entraram nas Universidades publicas mantidas com o nosso dinheiro, para favorecer a classe pobre. Enquanto os professores vieram de escolas publicas, tiveram que trabalhar para pagar um curso de Licenciatura. O sr. como Ministro e muito feio e humilhante fazer esse tipo de comparação.