Em entrevista publicada pela Folha de São Paulo, no sábado (28), Aloizio Mercadante analisa a formação dos docentes brasileiros e a dificuldade geral de encontrar saídas para uma melhor qualificação. Confira a seguir os principais tópicos relacionados à opinião do ministro da Educação:

Mais profissionalização é a resposta do ministro da Educação à análise de economistas de que falta qualidade ao ensino brasileiro e, sem isso, a economia do país não crescerá de forma sustentada.

A formação dos professores tem que se voltar para a prática, diz: “Se formássemos nossos médicos como formamos nossos professores, os pacientes morreriam”.

 

O ministro critica o desempenho das universidades que preparam os docentes (principalmente no setor privado) e diz que o MEC vai exigir contrapartidas para repassar as verbas dos programas federais. Mercadante afirma que há simpatia à ideia de incluir o ensino profissionalizante no currículo do ensino médio e propõe vincular o Pronatec, de formação técnica, ao EJA, antigo supletivo.

 

Defende a política de dar prêmios em dinheiro a escolas e professores que atingirem metas e acha que entregar a administração escolar a Organizações Sociais (entidades privadas sem fins lucrativos) pode dar bom resultado. Não apoia, no entanto, a política de charter schools, em que escolas privadas recebem do Estado para prestar o serviço da educação gratuita.

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Secom/CPP