Os estudantes das escolas municipais de São Paulo podem ser aprovados ainda que tenham nota vermelha em todos os bimestres, de acordo com o secretário municipal de educação Cesar Callegari.
Ele afirma que, além da nota, é importante avaliar se o aluno apresenta melhoria ou condições de continuar e acompanhar a turma. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Callegari disse que o sujeito que teve 3, 2, 2, 4, notas vermelhas, seria reprovado, mas que não é esse o objetivo da secretaria. “Queremos avaliação do processo inteiro”, conclui.
A afirmação contraria uma das principais medidas do prefeito Fernando Haddad na educação, que foi aumentar o número de séries em que cabe reprovação. Antes da gestão atual a reprovação poderia ser feita em duas das nove séries, no sistema chamado de ciclos; a partir deste ano letivo, entretanto, passou a ser em cinco.
Profissionais da rede de ensino criticam o discurso de Callegari. Na última semana, o Sindicato dos Diretores de Escolas Municipais (Sinep) divulgou um comunicado em que classifica como “politiqueira” a ampliação de reprovação adotada no início do ano.
A entidade alega saber de denúncias de que diretores de ensino estão pressionando as escolas a não reprovarem. O processo de avaliação de alunos está em fase final.
Um a um
Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda, 8, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, disse que os casos de repetência serão avaliados um a um. Segundo ele, caberá ao conselho de classe, formado por professores das escolas, avaliar os estudantes com dificuldades. Só devem ser retidos os que não tiverem nenhuma condição de acompanhar a próxima série.
O prefeito declarou ainda que essa transição exige cuidados, não sendo admitida nem aprovação automática nem reprovação automática.
Secom/CPP
Enquanto a Educação não tirar o Foco de Aprovado e Reprovado não iremos avançar na aprendizagem dos alunos Criança vai a escola para aprender e alguns levam mais tempo e não pela punição de ser aprovada ou reprovada ou se tira nota vermelha.