Atualizado em 27 fevereiro, 2024 às 13:45

Foto: Envato

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reconheceu, nesta terça-feira (20), durante o lançamento do programa Alfabetiza Juntos SP, que os professores da rede pública estadual paulista precisam de melhores salários e condições de trabalho.

Tarcísio declarou, na ocasião: “A gente sabe que o melhor professor ainda não tem a melhor condição, que eles não têm a melhor estrutura nem os melhores salários, mas eles têm muito amor”.

O Centro do Professorado Paulista (CPP), governador, faz questão de lembrá-lo que nem só de amor vive o professor. Só o amor, o mais nobre dos sentimentos, não paga as contas do mês tampouco minimiza as precárias condições de trabalho as quais o magistério há anos é submetido no estado de São Paulo.

Já que o senhor mesmo reconheceu que as escolas, a situação e o salário dos professores não são ideais, que tal começar respeitando os docentes pagando corretamente o piso nacional do magistério no estado de São Paulo, sem o mísero abono complementar?

Desistir da acintosa proposta de reduzir as verbas para a Educação, dos atuais 30% da arrecadação previstos na Constituição Estadual para 25%?

E se o seu governo tratasse dignamente o professor, ao contrário do que fez no pior processo de atribuição de aulas da história na rede estadual?

E o que dizer, então, de investir em boas estruturas e equipamentos nas escolas do povo e na qualificação e valorização dos professores?