Nos EUA, diretor de escola apenas é escolhido por eleição ou processo seletivo. Ao contrário de muitos países, no Brasil 1 em cada 5 diretores de escolas públicas é indicado por políticos.

 

Isto equivale a 21,8% dos 56.911 diretores das redes estaduais e municipais. Foram 12.413 diretores que assumiram por indicação política.

Os dados surpreendem ainda mais se for considerada apenas a rede municipal. O maior  índice desse tipo de indicação está em Santa Catarina, que apresenta 62,8%.

 

Em  São Paulo,  a porcentagem de indicações políticas não ultrapassam a 5,2%, e se limitam às  escolas municipais do interior. A exigência de concurso para essa função nas estaduais, há mais de uma década, explica este resultado.  

 

A indicação política altera a rotina das escolas e, segundo estudos, as escolas ficam divididas por partidos, há perseguições políticas, e ainda, dificuldade para aprovar pedidos e enorme falta de integração com a comunidade. Há ainda o problema em que  onde há diretores definidos por políticos, na maioria, não tem nenhuma experiência em educação.