Atualizado em 10 agosto, 2023 às 11:02

Foto: Envato

O Ministério da Educação (MEC) apresentou nesta segunda-feira (7), após encerramento da consulta pública sobre o assunto, uma proposta substitutiva para o chamado Novo Ensino Médio (NEM). A intenção do governo federal, segundo matéria publicada na edição desta terça-feira (8) do jornal O Estado de S.Paulo (leia a íntegra aqui), é de aumentar a carga horária obrigatória de disciplinas de formação básica (como Português e Matemática) de 1.800 para 2.400 horas. E também reduzir as áreas de itinerários formativos das atuais cinco para três.

Pela proposta do MEC, os itinerários seriam rebatizados “percursos de aprofundamentos e integração de estudos” e divididos em três áreas: Linguagens, Matemática e Ciências da Natureza; Linguagens, Matemática e Ciências Humanas e Sociais; e ainda Formação Técnica Profissional.

Em relação ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), outro ponto bastante discutido na consulta pública, as mudanças só viriam em 2024. O exame continuará este ano avaliando apenas a formação básica, e não os itinerários.

A proposta do MEC, segundo matéria do Estadão, deve ser consolidada até o dia 21 de agosto, para em setembro ser enviada ao Congresso Nacional.

CPP nas discussões em torno do Novo Ensino Médio

O CPP, que participou das discussões relativas ao NEM junto ao MEC, por meio do sociólogo Cesar Callegari, consultor educacional da entidade, se posicionou, desde as primeiras tratativas, contrário à revogação, mas a favor de uma revisão criteriosa do atual modelo, considerado excludente.

A entidade se manifestou pela elaboração de uma proposta substitutiva à atual, amplamente debatida no país, principalmente entre os profissionais da Educação e os estudantes.