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O Centro do Professorado Paulista (CPP) solidariza-se com os policiais civis do estado de São Paulo em sua reivindicação de um critério justo no reajuste salarial anunciado, e espera que os professores também recebam a devida atenção do governo Tarcísio de Freitas.

A proposta de reajuste aos policiais, apresentada pelo governador do último dia 2, prevê um aumento inferior para civis em relação aos militares. Enquanto delegados em início de carreira terão 20,7% de reajuste, para oficiais da PM (capitães e 1º tenentes) o aumento chega a 29%.

O CPP entende que ao dar reajuste para a Polícia Militar, o governo estabelece qual a agenda de atendimento às reivindicações do funcionalismo. Os professores estão com salários defasados e esperam um reajuste na mesma proporção. Aguardam a devida atenção do governo a seus pleitos convivendo num clima de violência e insegurança nas escolas estaduais.

Quando o governador e o secretário de Segurança Pública encontram nas finanças públicas do estado condições para reajustar salários de policiais, demonstra que é possível estender o reajuste aos demais agentes de segurança, aos profissionais da Educação e a todos os servidores públicos do estado.

A adoção de critérios desiguais de reajuste em nada contribui para que o serviço público se aprimora no seu conjunto e possa atender cada vez melhor a população paulista.

Professor Azuaite Martins de França, 2º vice- presidente do Centro do Professorado Paulista (CPP)