Os pedidos de licença médica feitos por professores da rede estadual à Justiça cresceram 301% em dois anos, depois que as perícias, que aprovam ou não o afastamento, ficaram o cargo da Secretaria da Educação. A categoria acusa o Estado de negar injustamente a licença aos professores com problemas de saúde e dificultar a realização da perícia, agendando consultas em cidades distantes. A secretaria argumenta que o foco desse modelo é ‘manter os professores nas salas de aula e garantir a qualidade do ensino’. O novo sistema foi implementado em julho de 2013. Desde então, segundo a secretaria, o número de licenças médicas negadas de janeiro a julho de 2014 foi 156,08% maior que em 2013.

Secom/CPP