O Ministério da Educação (MEC) lançará o Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento, voltado a intercâmbio para negros, indígenas e pessoas com deficiência. Além disso, a iniciativa sustentará o ingresso em mestrado e doutorado no Brasil de pessoas com esse perfil. O objetivo é aumentar o número de professores.
A ideia é criar uma espécie de Ciência Sem Fronteiras (CsF), programa que já levou 38 mil estudantes para o exterior. O novo modelo priorizará a área de humanas, como combate ao racismo, igualdade racial, história afro-brasileira e indígena, acessibilidade e inclusão de ações afirmativas.
O orçamento e o número de bolsas ainda não foram definidos. O governo divulgou apenas que as bolsas internacionais serão estipuladas com base na seleção das instituições e na capacidade delas para receber os estudantes, o que também dependerá do número de participantes.
De acordo com o MEC, é a primeira vez que uma política pública dá prioridade à inclusão na pós-graduação.
SECOM/CPP
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