O projeto, que integra o Sistema de Proteção Escolar presente nas 5 mil unidades de ensino, é chamado “Professor-Mediador”.Implantado em 2010, a atuação deste docente está em ampliação na rede, saindo de 1.156 para os atuais 2.688, um crescimento de 132%. São 370 docentes na Capital, 540 na Grande São Paulo e 1.778 no Interior.

Desde o início do ano,  o projeto conta com 2.688 professores especializados em prevenir conflitos. São educadores capacitados para criar ações preventivas nas escolas estaduais e ainda aproximar a comunidade das unidades de ensino em campanhas contra racismo e outras formas de discriminação, bullying, entre outros conflitos. Entre as muitas funções do mediador é idealizar projetos que mobilizem a escola para proteger os alunos de fatores de risco e também inibir comportamentos discriminatórios.

 

Os  professores que podem ser de qualquer disciplina – passam por capacitação oferecida pela SSE, em que aprendem técnicas de justiça restaurativa e a elaborar jogos, dinâmicas, rodas de conversa com as temáticas preventivas, sempre em linguagem jovem e que envolva toda a escola.Além do racismo e do bullying, outros temas trabalhados pelos professores-mediadores são indisciplina, uso de álcool e drogas e gravidez na adolescência.

 

É sugerido aos professores que utilizem matérias dos noticiários para abordar os assuntos, como por exemplo, as manifestações racistas ocorridas no futebol nos últimos dias.Pesquisa  realizada em 2.445 unidades de ensino que contam com estes mediadores aponta que, por mudar ou iniciar um processo de mudança no ambiente escolar, a interferência dos mediadores é aprovada por 90% dos servidores consultados.

SECOM/CPP