A Prova Paulista, aplicada pelo Governo de São Paulo nesta semana, em formato digital, por meio do Centro de Mídias, começou conturbado em algumas escolas.
O Centro do Professorado Paulista (CPP) recebeu denúncias de profissionais de educação, que optaram por não se identificar, por temer represálias, que a Escola de Ensino Integral Valderice Therezinha da Motta Campos Marchini, em Guarulhos (SP), contou com estrutura precária quanto ao fornecimento de internet Wi-fi.
Mesmo com o apoio da Diretoria de Ensino de Guarulhos – Norte, que forneceu roteadores para a aplicação da prova, o problema persistiu. Segundo relatos, a avaliação transcorreu por conta da boa vontade dos professores e profissionais da educação, que foram atrás e utilizaram outros recursos, como rotear a internet do próprio celular.
Além das dificuldades do dia a dia, professores têm de lidar com as cobranças da supervisão escolar, que acompanha a situação de forma distante, sem tomar parte no processo para entender a real dificuldade.
A próxima etapa da Prova Paulista ocorrerá entre os dias 10 a 13 de abril, com estudantes do ensino médio.
O CPP continuará monitorando a aplicação da Prova Paulista.